Cultura

De papéis a pipetas: a aventura científica brasileira

Como nasce a ciência no país e seu desenvolvimento ao nível de reconhecimento internacional

Estamos animados para falar de um assunto muito importante para nós: a ciência! Através dela, nós vimos acontecer todas as inovações e tecnologias que hoje mudaram tudo ao nosso redor e, por isso, vamos dividir um pouquinho dessa história que se confunde um pouco com a nossa.

O marco histórico: A criação do Museu Nacional

Os portugueses ainda exploravam o Brasil quando os primeiros cientistas e naturalistas europeus chegaram no país. No entanto, foi somente a partir do século XIX que a produção científica brasileira começou a se desenvolver de forma mais robusta. Foi ainda logo no início do século, em 1918, que um marco muito importante para a ciência foi criado: o Museu Nacional. Referência de centro de pesquisa e produção científica nas áreas de história natural, antropologia e arqueologia, o espaço foi um dos primeiros passos do desenvolvimento científico no país e abriu as portas para a fundação de outras instituições como Instituto Oswaldo Cruz (1900) e a Escola Politécnica (1893), que também contribuíram para o avanço da pesquisa científica no país.

Instituições fundamentais para o avanço científico no país

A partir da década de 1950, a produção científica brasileira começou a se expandir de forma mais significativa, com a criação de instituições de pesquisa, como a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP,) em 1962, e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), em 1951. Essas instituições foram responsáveis por fomentar as pesquisas e apoiar os pesquisadores brasileiros.

O papel da FAPESP e do CNPq no fomento à pesquisa

Nesta mesma época, nós da Petrobras inauguramos o Cenpes (Centro de Pesquisas da Petrobras), um importante centro de pesquisa e desenvolvimento localizado no Rio de Janeiro. Fundado em 1963, o Cenpes desempenhou e desempenha até hoje um papel fundamental no avanço da tecnologia e inovação na indústria de petróleo e gás. Com uma equipe altamente qualificada e equipamentos de última geração, o centro realiza pesquisas em diversas áreas, como exploração e produção de petróleo, refino, transporte e meio ambiente. Além disso, o Cenpes também colabora com universidades e instituições de pesquisa nacionais e internacionais, promovendo o intercâmbio de conhecimento e fortalecendo a indústria de energia do Brasil.

Com esforço e dedicação, a produção científica tem se destacado cada vez mais nos últimos anos. Uma das principais métricas para avaliar a produção científica de um país é o número de artigos publicados em revistas científicas de alto impacto. De acordo com dados da Web of Science, o Brasil tem apresentado um crescimento constante nesse aspecto. Em 2020, o país ocupou a 13ª posição no ranking de países com maior número de publicações científicas.

O crescimento da produção científica brasileira

Por aqui nós temos muitos motivos para estar animados e em comemoração. Em 2021, um dos nossos cientistas, o consultor da Petrobras Alexandre Anozé Emerick, foi incluído no ranking dos cientistas mais influentes do mundo, segundo estudo publicado por pesquisadores da Universidade de Stanford (EUA).

Engenheiro de reservatórios, Emerick trabalha na Petrobras há 20 anos, sempre lotado no Cenpes, e especializou-se na área de desenvolvimento de modelos matemáticos e algoritmos para prever o comportamento da produção de campos do pós-sal (Bacia de Campos) e pré-sal (incluindo Tupi, Sapinhoá, Iracema, entre outros).

Pessoas como Emerick participam da história do desenvolvimento da produção científica no Brasil que, há 200 anos, vem apresentando avanços significativos, consolidando-se cada vez mais como um importante pilar para o desenvolvimento do país. Seguimos trilhando um caminho de pesquisa e desenvolvimento, direcionando a nossa energia para tudo que é importante pro país.

Conheça mais sobre Inovação e Tecnologia na Petrobras.

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