Pré-sal

Futuro do pré-sal: como encontrar petróleo em todos os poços?

Encontrar petróleo todas as vezes em que perfurarmos um poço é um dos nossos desafios para gerar cada vez mais valor nas nossas atividades em alto-mar

A7. Água! Quem já jogou Batalha Naval sabe como é frustrante errar o palpite e escolher uma coordenada que acerta apenas o mar. No clássico jogo de estratégia, em que temos que adivinhar a posição das embarcações no tabuleiro do adversário, contamos com um único fator no primeiro palpite: a sorte. Ao longo da partida, fazer uso de todo o conhecimento acumulado é fundamental para aumentar a precisão e eficácia das jogadas.

Agora, imagine como seria se uma pessoa conseguisse acertar todos os palpites, desde a primeira tentativa? Parece algo impossível, não é? Pois é isso que queremos alcançar no “jogo” de exploração de petróleo offshore, que também acontece em um vasto oceano e envolve acertar com precisão alvos ocultos aos nossos olhos. 

Encontrar petróleo todas as vezes que perfurarmos poços que chegam a 7 mil metros de profundidade. Esta é a missão que temos pela frente, consolidada no programa estratégico EXP100, que busca alcançar, até 2025, 100% de sucesso nos poços exploratórios.
Para que possamos gerar cada vez mais valor em nossas atividades, seremos pioneiros em um movimento de transformação e inovação que tem potencial de revolucionar não só nossas atividades de exploração em alto-mar, como também todo o setor de óleo e gás.

 

Algoritmos cada vez mais sofisticados   

Mas como vamos chegar lá?  Se hoje é necessário perfurar poços exploratórios para confirmar onde estão localizadas as jazidas de petróleo e gás, num futuro próximo vamos usar tecnologias de ponta para eliminar essa etapa e passar a perfurar diretamente poços produtores – aqueles pelos quais, de fato, vai escoar a produção.

Nessa empreitada, contamos com um conjunto de supercomputadores de alto desempenho com capacidade de processar um grande volume de dados – equivalente ao poder computacional, em média, de 1,5 milhão de smartphones. Além disso, usaremos a inteligência artificial para otimizar a forma de integrá-los e de interpretá-los. 

Os supercomputadores utilizam algoritmos sofisticados para processar imagens sísmicas, como se fossem ultrassonografias do subsolo, caracterizadas pela alta resolução. Essas supermáquinas cruzam as imagens com uma base gigantesca de dados geológicos e geofísicos que reunimos ao longo de décadas de atividade, em um processo batizado de processamento geológico. É com o processamento geológico, que, logo ali em 2025, vamos conseguir determinar com precisão a melhor posição para perfuração de poços exploratórios com 100% de sucesso.

 

O superpoder da inteligência artificial

A inteligência artificial (IA) é outra tecnologia que abre caminho para as conquistas do EXP100. Além de aprimorar a resolução das imagens sísmicas, a IA permitirá a construção de soluções geológicas orientadas aos dados, nos revelando com maior exatidão as características dos reservatórios e de como os fluidos se movimentam lá dentro. E isso tudo em muito menos tempo: enquanto uma interpretação manual dos dados durar meses, a tecnologia tem o poder de reduzir este tempo de entrega para poucos dias. 

Mais do que a visão atual do reservatório, com o auxílio da inteligência artificial buscamos construir verdadeiras réplicas digitais e, a partir desses digital twins (gêmeos digitais, em tradução livre), antecipar cenários e otimizar a concepção de futuros projetos. Com isso, será possível direcionar melhor os investimentos, reduzindo não só a necessidade de projetos complementares, mas também os custos operacionais – uma economia que pode chegar a US$800 milhões por ano.

 

Cultura da inovação com base no conhecimento e na atitude técnica: nossa marca em exploração

O diferencial que assegura os grandes avanços do programa EXP100 é a aliança da inovação tecnológica com o nosso conhecimento e competência técnica. Cada profissional, cada exploracionista, é fundamental para garantirmos este novo ciclo de geração de valor para a Petrobras. 

 

Futuro promissor

Com essas tecnologias inovadoras, combinadas ao processamento geológico e geofísico, caminhamos para um futuro em que será possível reduzir os riscos e as incertezas dos nossos projetos, além de abrir possibilidades para a descoberta de novas oportunidades exploratórias. O EXP100 vai ainda além, nos ajudando a alcançar os resultados de outros programas estratégicos, como o aumento do fator de recuperação – quantidade de óleo que conseguimos extrair do reservatório – e a aceleração do desenvolvimento da produção – quanto tempo levamos entre a descoberta e o início da produção. 

Mas isso é assunto para outra conversa. Acompanhe, aqui no Nossa Energia, a nossa jornada de superação e inovação e saiba quais são as nossas estratégias para vencer outros desafios e transformar o futuro. Venha com a gente!

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