Inovação

O que tem de tão grande assim nesse papo de “big data”?

Uma pesquisa realizada pelo "New Vantage Partners", uma tradicional empresa de consultoria na área de gestão, revelou que 97% das empresas participantes do estudo estão investindo em "big data", com quase 92% ampliando seus gastos com tecnologia.
Ou seja, quando falamos de big data estamos falando de algo cada vez mais relevante para o mercado, essencial para companhias de ponta, e de uma tecnologia cada vez mais importante. Mas fica a pergunta: do que estamos falando quando falamos de big data?

É tão big assim?

Sem medo de ser literal demais, a definição de "big data" é exatamente aquela que você imaginaria: grupos de dados muito grandes, que não podem ser processados por métodos tradicionais. O quão grandes?

Bem, apenas no ano de 2020, a quantidade de dados criados, capturados, copiados e consumidos em nível mundial atingiu mais de 60 zettabytes, sendo que um zettabyte equivale a 1024 exabytes, com cada exabyte equivalendo a 1024 petabytes, e cada petabyte equivalendo a 1024 terabytes, que é aí 1024 vezes a capacidade de armazenamento do celular de maior memória do mercado.

Sim, o big do big data não é brincadeira não.

Ok, mas de onde vem esses dados e pra que eles servem?

Numa sociedade tecnológica e informatizada como a nossa, os dados vêm de praticamente todos os lugares. Seu uso de redes sociais gera dados, o GPS do seu carro gera dados, as câmeras de segurança do shopping geram dados, suas compras geram dados, e tudo isso acaba formando aqueles 60 zettabytes que nós falamos ali em cima.

E ainda que a conversa sobre big data tenha ganho bem mais atenção nas últimas décadas, desde os anos 60 e 70 já existiam pessoas pensando em como transformar esse amontoado de dados, grandes em volume, variedade e na velocidade com que são gerados, em informações que possam ser utilizadas de maneira produtiva.

Graças a desenvolvimento de supercomputadores, isso foi se tornando possível, com aplicações que vão desde o uso de preferências pessoais de clientes para o desenvolvimento de novos produtos até a informações sobre rotas se transformando em manutenção preventiva de máquinas, passando pelo machine learning e insights para inovação.

Muitos dados e também muitos resultados

E é aí que entram em ação, por exemplo, os supercomputadores que nós, da Petrobras, estamos operando em nosso Centro de Pesquisas. Isso porque com máquinas como Tatu, nós aumentamos a capacidade computacional da companhia, o que permite reduzir riscos, antecipar decisões e aumentar o retorno econômico dos nossos processos, tudo isso através da análise de uma variada gama de dados que obtemos em nossas atividades.

E aí, ficou querendo saber mais?

Para aprender mais ainda sobre “big data”, que tal acompanhar esse vídeo da série “Supertec”, do Manual do Mundo? E se você também quiser saber mais sobre os nossos supercomputadores, é só clicar aqui e entender melhor pra que eles servem e como funcionam.

 

#supercomputador #bigdata
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