Você faz ideia do que significa perfurar um poço no pré-sal, a 7 mil metros de profundidade – equivalente à altura do Monte Aconcágua, nos Andes, ponto mais alto do Hemisfério Sul? Pode imaginar a complexidade dessa atividade, que acontece a 300 km de distância da costa, submetida a pressões extremas num cenário de águas ultraprofundas, abaixo da camada de sal? Pois esse tipo de operação, embora pareça inacreditável num primeiro olhar, faz parte da nossa rotina – e é a síntese do nosso potencial de transformar o impossível em realidade.
Movidos por essa energia transformadora e inventiva, a gente não se cansa de buscar as melhores soluções e aprimorar cada vez mais nossas atividades. Nesse movimento, lançamos um desafio e tanto: incorporar novas tecnologias às operações de construção de poços para reduzir em 30% os custos envolvidos nesse tipo de atividade. E todo esse esforço será concentrado nas operações futuras do campo de Búzios – maior ativo em águas profundas do mundo. Veja aqui: 5 Curiosidades sobre o maior campo em águas profundas do mundo, uma ambição que se traduz em economia de milhões de dólares para a companhia– sem contar o aumento da eficiência das atividades.
A iniciativa está alinhada à estratégia de resiliência e de preservação de caixa da empresa diante do cenário atual de queda do preço do petróleo. Para alcançar a economia de 30% na atividade, a previsão é otimizar a configuração dos poços, racionalizar as operações, além de incorporar tecnologias de última geração adaptadas às condições peculiares do campo de Búzios – marcado, por exemplo, por poços com elevada produtividade e reservatórios com alta espessura e geologia complexa, que exigem emprego de técnicas mais sofisticadas.
Novas tecnologias trazem redução de custos
Para se ter ideia, a atividade de construção de poços offshore corresponde em média a cerca de 1/3 do orçamento total de um projeto na área de Exploração e Produção da Petrobras. Por conta disso, toda oportunidade de reduzir custos nesse tipo de operação é sinônimo de alto potencial de geração de valor para a companhia.
Uma das principais frentes do programa é a incorporação de soluções inovadoras para aumentar a eficiência da atividade e a produtividade do campo. Uma dessas metodologias é a preparação do poço para produzir por meio de acionamento remoto, graças a a sensores elétricos instalados no poço – que não só evita perdas de produção, como também garante o melhor gerenciamento do reservatório.
Com essas novidades, esperamos atingir uma redução progressiva dos tempos de construção de poços no campo de Búzios e, por consequência, reduzir os custos. Para efeito de comparação, a média dos poços perfurados nesse campo em 2017 foi de 171 dias. Em 2020, graças à aplicação de novas soluções tecnológicas, um dos poços foi construído em apenas 91 dias – uma redução de 47% nesse prazo, que se traduz em economia expressiva para a companhia. Com o novo programa, a meta agora é avançar ainda mais nessa atividade.
Acompanhe, no Nossa Energia, a nossa jornada incansável de superação e inovação em direção aos melhores resultados - e saiba quais são as nossas estratégias para vencer outros desafios e transformar o futuro. Vem com a gente!