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Coronavírus

Câmeras de controle infravermelho detectam temperatura de colaboradores

Adaptamos nossas câmeras de inspeção para auxiliar no combate ao Covid-19

Nossas câmeras de controle infravermelho ou termográficas – utilizadas originalmente em inspeção de equipamentos - estão sendo adaptadas para identificar a temperatura corporal dos nossos colaboradores. Esse esforço é mais uma iniciativa da nossa Estrutura Científica de Resposta (ECR) de combate ao coronavírus, que reúne um time de especialistas para propor soluções rápidas e viáveis de enfrentamento da doença, constituída na forma de esteiras ágeis em parceria com a área de Transformação Digital. Normalmente empregadas em ambientes industriais, essas câmeras identificam a ocorrência de temperaturas mais altas por registro infravermelho. 

Para atuar no controle da proliferação da Covid-19, esses equipamentos estão sendo especialmente convertidos para medir a temperatura corporal dos colaboradores, com alguns parâmetros ajustados, em conjunto com os fabricantes. O dispositivo que identifica a emissão de calor de superfícies quentes de equipamentos foi adaptado para o corpo humano.  

O objetivo é colaborar para a triagem e a detecção de indivíduos em possível estado febril, um dos sintomas mais característicos da Covid-19. Os colaboradores com temperatura corporal elevada são encaminhados ao serviço de saúde da companhia para avaliação, diagnóstico e tratamento.  

Como funciona a câmera termográfica?

“Uma câmera térmica ou termográfica é capaz de identificar, por meio de registro infravermelho, as temperaturas de um ambiente ou de indivíduos. Essa tecnologia vem sendo usada, em larga escala, em aeroportos e estabelecimentos públicos de diversos países, como China e Inglaterra, para identificar pessoas em estado febril e, dessa forma, contribuir para controlar a proliferação do vírus”, disse a consultora Patricia Sakai.

O registro termográfico identifica, por meio de cores, quais áreas são mais quentes e quais são mais frias, de acordo com uma padronização: tons frios (verde/azul) indicam temperaturas baixas, enquanto as quentes (laranja/vermelho) sinalizam temperaturas mais elevadas.  

As câmeras já foram instaladas na UN-SEAL (Unidade de Negócios de Exploração e Produção de Sergipe-Alagoas) e na SIX (Unidade de Industrialização do Xisto) por iniciativa das próprias unidades e as lições aprendidas serviram de base para os testes-piloto que estão em andamento no nosso centro de pesquisas (Cenpes), no Edise (Edifício-Sede da Petrobras) e no Aeroporto de Jacarepaguá (RJ). A intenção é validar a eficácia da tecnologia por meio desses experimentos e, a partir daí, analisar - em conjunto com a área médica da companhia - a viabilidade de ampliar a iniciativa aos demais aeroportos que prestam serviço à Petrobras, além das outras instalações como plataformas, termelétricas e unidades de refino.  

“Estamos adquirindo novas câmeras e buscando desenvolver um sistema que possa ser integrado com os sistemas de Recursos Humanos, notificando automaticamente o serviço de saúde em caso de detecção de colaboradores em estado febril”, disse o líder da frente científica, Antonio Vicente Castro.

Uso de inteligência artificial

A meta agora é avançar nessa iniciativa, com incorporação de inteligência artificial em parceria com startups. A ideia é instalar totens – similares aos que são utilizados em check-in de aeroporto -  ou equipamentos semelhantes a detectores de metais para automatizar a identificação da temperatura corporal do colaborador. Os aparelhos irão orientar a pessoa a se posicionar corretamente e, em caso de estado febril, será controlado seu acesso, evitando o contágio dos demais colaboradores. Em seguida, o profissional será encaminhado para tratamento médico.  

Os algoritmos de inteligência artificial permitirão acesso, em tempo real, dos profissionais de saúde à ficha médica anterior dos colaboradores, antes de se dirigirem ao posto de atendimento. O objetivo é acelerar o diagnóstico e o tratamento.

“Numa etapa posterior, nossa intenção é utilizar um sistema ainda mais sofisticado que monitore a temperatura de forma imediata, logo na entrada das unidades, sem precisar que a pessoa pare para se posicionar diante de um equipamento”, concluiu Hardy Pinto, que lidera o laboratório de Inovação em Segurança do Cenpes.

#saúde #Coronavirus
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