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Meio Ambiente

Caminhos para o futuro: a pesquisa da Juliana para um desenvolvimento sustentável

Uma das principais preocupações ambientais contemporâneas é o descarte do plástico, que possui um lento processo de decomposição na natureza. Os oceanos, bastante prejudicados pelo acúmulo desse material, servem de alerta sobre a necessidade de uma rápida e eficiente solução para esse problema.

A boa notícia é que importantes pesquisas já estão sendo desenvolvidas nesse sentido — e Juliana Vaz Bevilaqua, nossa gerente de biotecnologia, alcançou resultados que podem trazer novos caminhos para o futuro.

Juliana sempre foi muito curiosa e apaixonada pela natureza. Desde cedo, ela buscou trilhar uma carreira que pudesse trazer inovações ligadas à sustentabilidade, como combustíveis renováveis e reutilização de materiais. Motivada por essa preocupação socioambiental, ela e sua equipe embarcaram em uma jornada pelo conhecimento para estudar areutilização consciente de garrafas PET.

“O descarte inadequado de resíduos sólidos recalcitrantes — em outras palavras, de resistência muito elevada — como o PET cria sérios problemas ambientais devido ao seu acúmulo. Através da biodespolimerização, ou seja, a degradação dos polímeros que formam as garrafas, poderemos transformar completamente a cadeia do PET pós-consumo, pois o que seria resíduo volta a ser matéria-prima.”

Com esse processo, que vem sendo aprimorado desde a fase primária, iniciada em 2013, o tempo de degradação das garrafas foi reduzido de 30 dias para apenas quatro.

Nerdologia | Juliana

Realizado no nosso Centro de Pesquisas, Juliana avalia constantemente o impacto positivo desses estudos e já busca por parcerias para acelerar ainda mais os resultados e tornar o projeto viável financeiramente.

“Por enquanto, nossa pesquisa está sendo realizada ainda em bancada de laboratório, mas recentemente iniciamos uma parceria com a UFRJ que nos permitirá, em poucos anos, realizar testes em escala piloto, em reatores de 100 litros. Só então teremos condição de avaliar o potencial econômico da tecnologia e planejar seu escalonamento para uma produção comercial.”

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