Uma ave impressionante, com até 3,5 metros de envergadura e capaz de voar em velocidades acima de 120 km por hora, o tipo de informação capaz de fazer qualquer pessoa dizer “uau”. Mas também um animal monogâmico, que coloca ovos apenas a cada um ou dois anos, e que não apenas cuida do recém-nascido em seu ninho como divide igualmente as funções entre macho e fêmea, o tipo de fato que talvez possa despertar um “ounnn” em várias pessoas.
Esses são os albatrozes, um grupo de aves marinhas migratórias que passam a maior parte da sua vida em alto-mar, em busca de alimento, voltando para a terra apenas na época da reprodução, para, como nós falamos ali em cima, construir seus ninhos e cuidar dos seus filhotes. Mas nem tudo na vida dos albatrozes é aventura, viagens em alta velocidade e uma visão surpreendentemente moderna da divisão do trabalho entre os pais de bebês.
Correndo riscos no oceano
Ainda que quase nenhuma delas seja proposital, são várias as ameaças que o albatroz enfrenta. Seja pela introdução de predadores nos locais que costumam usar para se reproduzir, o que acaba levando a morte de seus ovos e filhotes, e causa graves danos ao ciclo reprodutivo dos animais, sejam vários outros riscos que as aves correm até chegar em sua vida adulta.
Mas uma das principais causas de morte para os albatrozes acaba sendo mesmo a captura incidental em pescarias de espinhel, uma tática industrial de captura de peixes de grande porte, que utiliza longas linhas com até dois mil anzóis, tendo como iscas sardinhas e lulas. Alimentos esses que atraem também as aves, que acabam fisgadas acidentalmente e são levadas à morte por afogamento.
E aí entra o Projeto Albatroz
Fundado em 1990 por Tatiana Neves, uma bióloga recém-formada à época e cheia de sonhos, o projeto chega aos seus 30 anos, sendo 14 anos de patrocínio Petrobras, com resultados importantes para a preservação de aves oceânicas. O Projeto Albatroz trabalha para reduzir essa captura de albatrozes e petréis - um “primo” do albatroz, que se difere por algumas características como tamanho e cor, e realiza esse trabalho através de um amplo campo de atuação, que vai desde a participação na elaboração de políticas públicas de conservação das aves, até a educação infantil e principalmente o trabalho de cooperação com os pescadores, uma relação de troca na qual os mesmos trabalhadores que antes, involuntariamente, causavam a morte desses animais, agora contribuem com sua preservação e pesquisa. Esse patrocínio faz parte de nossos compromissos de sustentabilidade de contribuir para a preservação de espécies da biodiversidade e também de investir em projetos socioambientais, que se tornam verdadeiros parceiros nesse trabalho.
E é sobre essa relação que fala o vídeo “Albatroz”, da série “No Mar”, produzido em parceria com a National Geographic. Nele vamos acompanhar o coordenador científico do Projeto Albatroz, Dimas Gianuca, mostrando como funciona a relação entre pesquisadores e pescadores, os ganhos que ela gera para o projeto e alguns importantes avanços científicos que estão sendo realizados na preservação dos albatrozes e petréis na costa brasileira.
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