Um animal adulto desta espécie pode chegar a até 1,36 metros e 140 quilos. Mas esta jovem tartaruga se encontrava bem abaixo do peso, com 38 quilos, debilitada e com diversos ferimentos. Ela foi resgatada em outubro, com a ajuda de pescadores no Posto 6 da Praia de Copacabana.
“Ao avistar uma tartaruga marinha viva encalhada na areia da praia, não alimente e nem tente pegá-la pelas nadadeiras, pois pode machucá-la. O indicado é deixar o animal na sombra, de preferência coberta com um pano úmido, e acionar o resgate de imediato”, explica a pesquisadora Suzana Guimarães, do Projeto Aruanã, que participou do resgate.
A tartaruga foi encaminhada para tratamento no Centro de Reabilitação e Despetrolização de Araruama, um dos sete centros estruturados e mantidos pelo Projeto de Monitoramento de Praias Bacia de Santos (PMP-BS), onde se recuperou e ganhou peso, podendo ser devolvida novamente ao mar. Trata-se de um retorno bastante significativo, já que a espécie Cabeçuda está em risco de extinção.
O PMP é o maior programa de monitoramento de praias do mundo, atuando em 10 estados litorâneos, acompanhando mais de três mil quilômetros de praias em regiões onde a Petrobras atua. Os projetos que fazem parte do PMP são estruturados e executados pela empresa para o atendimento de condicionante do licenciamento ambiental federal e trabalham em parceira com diversas organizações científicas e com as comunidades locais.