Meio Ambiente

O retorno da Tartaruga-cabeçuda

Uma soltura emocionante! Depois de cerca de três meses em tratamento, uma tartaruga marinha da espécie Caretta Caretta (conhecida como Cabeçuda) foi liberada de volta nas Ilhas Cagarras, no Rio de Janeiro.

O retorno da Tartaruga-cabeçuda

Um animal adulto desta espécie pode chegar a até 1,36 metros e 140 quilos. Mas esta jovem tartaruga se encontrava bem abaixo do peso, com 38 quilos, debilitada e com diversos ferimentos. Ela foi resgatada em outubro, com a ajuda de pescadores no Posto 6 da Praia de Copacabana.  

“Ao avistar uma tartaruga marinha viva encalhada na areia da praia, não alimente e nem tente pegá-la pelas nadadeiras, pois pode machucá-la. O indicado é deixar o animal na sombra, de preferência coberta com um pano úmido, e acionar o resgate de imediato”, explica a pesquisadora Suzana Guimarães, do Projeto Aruanã, que participou do resgate.  

A tartaruga foi encaminhada para tratamento no Centro de Reabilitação e Despetrolização de Araruama, um dos sete centros estruturados e mantidos pelo Projeto de Monitoramento de Praias Bacia de Santos (PMP-BS), onde se recuperou e ganhou peso, podendo ser devolvida novamente ao mar. Trata-se de um retorno bastante significativo, já que a espécie Cabeçuda está em risco de extinção. 

O PMP é o maior programa de monitoramento de praias do mundo, atuando em 10 estados litorâneos, acompanhando mais de três mil quilômetros de praias em regiões onde a Petrobras atua. Os projetos que fazem parte do PMP são estruturados e executados pela empresa para o atendimento de condicionante do licenciamento ambiental federal e trabalham em parceira com diversas organizações científicas e com as comunidades locais. 

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