Nem óleo diesel nem gasolina, muito menos etanol. Nem todo mundo sabe, mas o que move os aviões é uma substância bem menos famosa e nem tão associada ao campo dos combustíveis: o querosene.
Mas não um querosene comum qualquer, como o que as pessoas usam para diluir tintas, limpar graxa ou mesmo para fazer limpezas mais pesadas em casa. O querosene que move grandes turbinas de aviões e helicópteros, também conhecido como “Querosene de Aviação JET A", é um produto de altíssimo rigor e especificação técnica, obtido através de variados processos no refino do petróleo.

Busca pela redução de carbono

E num planeta cada vez mais interligado pela aviação, fica muito clara não apenas a importância desse combustível como também o impacto que o seu uso causa no planeta, por conta da emissão de gases causadores do efeito estufa.
Por isso, a Petrobras tem planos de produzir um combustível de aviação sustentável, chamado de SAF (sigla para Sustainable Aviation Fuel), com menor pegada de carbono, em linha com os objetivos traçados pela Organização da Aviação Civil Internacional, desdobrados do Acordo de Paris.
A ambição deste combustível de aviação sustentável está em linha com o programa Biorrefino da Petrobras, uma das frentes da empresa no campo da descarbonização, para desenvolver produtos mais modernos e sustentáveis. Planeja-se construir uma planta dedicada de Biorrefino junto da Refinaria Presidente Bernardes (RPBC), em Cubatão (SP), com capacidade para produção estimada de 6 mil barris por dia de SAF, produzidos integralmente a partir de matérias-primas renováveis.

Produzindo hoje os combustíveis do amanhã

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