Parece até roteiro de ficção científica, mas acordamos um gigante que estava submerso em águas profundas. Um campo de grande extensão, o maior do mundo em volume de óleo e gás em águas profundas da indústria offshore, digno de uma superprodução e com alto retorno em bilheteria. Búzios se tornou, em pouco mais de dois anos desde o primeiro óleo e com quatro plataformas em operação, o responsável por mais de 20% da nossa produção. E estamos falando de um campo somente! 

Aqui, atuamos no limite do conhecimento e em condições tão extremas que só as mais sofisticadas tecnologias são capazes de operar. Com uma altíssima produtividade por poço e com um enorme potencial de retorno financeiro, Búzios é um achado que inaugura uma nova era para o país e para a Petrobras. Conheça algumas das características que tornam esse campo único:  

1 – É enorme em extensão, mas principalmente é o maior campo pelo tanto de óleo e gás que comporta 

O campo de Búzios nasceu para ser estrela. Concentra o maior volume de óleo e gás em águas profundas do mundo. Para ter uma noção da área, imagine a Baía de Guanabara – e duplique, com alguns quilômetros ainda faltando. São 852 km², o suficiente para abrigar 115 mil campos de futebol. Haja campeonatos para tudo isso. E da cidade maravilhosa também sai a referência para nos situarmos sobre a espessura do reservatório: de até 480 metros, bem similar à altura do famoso Pão de Açúcar.  

2 – A jornada de desenvolvimento da produção se estende por quilômetros e quilômetros, em uma grande teia de equipamentos e poços 

Para conseguirmos desenvolver uma parcela da extensão do campo, construímos 45 poços e instalamos 550 quilômetros de dutos flexíveis, entre risers, flowlines e umbilicais. Se somarmos o comprimento dos poços e equipamentos submarinos, conseguimos mudar de ares, viajando em linha reta do Rio de Janeiro a Blumenau, em Santa Catarina. 

3 – Alguns poços chegam a um volume tão alto que nos renderam recordes 

De nada adiantaria uma embalagem repleta de gostosuras se o recheio não fosse igualmente especial, não é? Pois bem: Búzios, além de estar recheado de um óleo de excelente qualidade – abriga poços superprodutivos. Seis deles já foram alçados ao patamar de poços offshore mais produtivos do país – uma posição que já nos levou ao recorde de produção por poço em Búzios, com mais de 60 mil barris extraídos em um único dia. 

4 – Com tamanha produtividade por poço, conseguimos dar play e rapidamente assistir nossas plataformas superando a carga máxima de produção 

Em Búzios conseguimos atingir a capacidade máxima de produção com apenas três poços nas plataformas P-75 e P-76. E do primeiro óleo à carga máxima, passaram-se somente 7 meses e 21 dias no caso da P-76. 

5 – Como uma franquia que mal chegou e já virou sucesso de bilheteria, Búzios garante um quinto de toda a nossa produção 

Quatro plataformas são responsáveis por mais de 20% de todo o óleo que produzimos. Juntas, a P-74, P-75, P-76 e P-77 alcançaram o recorde de 674 mil barris por dia, o equivalente a encher com óleo 43 piscinas olímpicas. E as quatro unidades formam uma liga do petróleo de peso, com 77 mil toneladas cada uma – o equivalente a mais ou menos 420 Boeings 747. 

Série Búzios 

Ao longo das próximas semanas vamos trazer outros conteúdos sobre Búzios, esse campo que está entrando para a nossa história de exploração e produção em águas profundas. Vamos contar a nossa trajetória até agora, mostrar as inovações tecnológicas que desenvolvemos para tornar esse projeto realidade e abrir uma janela para o futuro, dando uma olhada no que virá por aí.