Conheça 5 iniciativas para liderar a transição energética justa
Em nossa jornada rumo à transição energética justa, desenvolvemos produtos mais sustentáveis, parcerias e tecnologias de descarbonização. Conheça algumas delas.
Amostra de Diesel R5
Michel Chedid / Agência Petrobras
A transição para uma economia mais sustentável é essencial para enfrentar os desafios das mudanças climáticas e preservar o meio ambiente para as futuras gerações. Nossa meta é neutralizar as nossas emissões de carbono para liderar a transição energética justa.
1- Diesel R5
Em mais um passo nessa jornada, após a consolidação das vendas de Diesel R5 na Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), no Paraná, passamos a comercializar o produto também no estado de São Paulo, a partir da primeira semana de março. A Refinaria Presidente Bernardes (RPBC), em Cubatão, já está apta a vender, regularmente, o combustível capaz de reduzir as emissões de gases de efeito estufa.
A comercialização do Diesel R5 na RPBC reforça nossa estratégia em produzir combustíveis mais sustentáveis. Os investimentos em baixo carbono demonstram a opção da companhia pela transição energética justa. Fomos pioneiros no desenvolvimento de diesel com conteúdo renovável, gerado por coprocessamento de derivados de petróleo (parcela mineral) com matérias-primas de origem vegetal, como óleo de soja. A redução das emissões associada à parcela renovável é de, ao menos, 60 % em comparação com o diesel mineral.
Além do benefício ambiental, o Diesel R5 pode ser utilizado sem a necessidade de adaptações nos veículos. É um produto com alta estabilidade e isento de contaminantes, o que garante durabilidade e desempenho dos motores.
2- Assinamos contrato para comercialização de novo tipo de asfalto, mais eficiente e sustentável
Concluímos, em fevereiro de 2024, os termos de contrato para comercialização do CAP Pro W 30/45, asfalto especialmente formulado para aplicações em temperaturas reduzidas, o que gera economia de energia na etapa de usinagem (preparação do concreto asfáltico) e diminui em cerca de 65% a emissão de gases de efeito estufa.
A parceria com a CBAA Asfaltos, segunda maior distribuidora do país, vai ampliar o desenvolvimento do mercado de asfaltos de baixa temperatura (warm mix asphalt), tecnologia difundida em vários países e que tem como característica a geração de produtos com menor intensidade de carbono, menor consumo energético (combustível para aquecimento dos agregados) ao longo da cadeia, além da redução de fumos e gases de efeito estufa.
Lançado em dezembro passado, o CAP Pro W 30/45, que já consta no portfólio de alguns distribuidores, tem sua produção e venda na Refinaria Henrique Lage (Revap), em São Paulo, mas há estudos para estender a produção para outras de nossas refinarias. A companhia já comercializa o CAP Pro AP, indicado para a pavimentação com cerca de 25% de conteúdo reciclado, incorporando o conceito de economia circular.
3- Desenvolvemos adesivo anticorrosivo de PET 100% reciclado
Um produto inédito no mercado, de fácil aplicação e que pode ser utilizado em instalações industriais, como plataformas e refinarias, instalações prediais e até para uso doméstico, é uma das patentes depositadas pelo Cenpes, neste ano. Desenvolvido em conjunto com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o adesivo anticorrosivo à base de PET, 100% reciclado, resultou em uma parceria com a Karoon Energy. A empresa participa com a companhia da construção de uma planta-piloto em que serão fabricadas as primeiras 60 mil unidades para testes e validação final do produto.
O material pode ser usado em qualquer superfície metálica que tenha dano na pintura. Chamado de PET Adesivo, dispensa preparos como lixamento: basta limpar a área a ser tratada com um pano úmido. Disponível inicialmente em formato semelhante ao de uma fita adesiva, é de fácil manuseio. Após a retirada da fita que protege a parte adesiva é só aplicar o material à superfície que necessita de reparo, impedindo que a corrosão se alastre. No caso do ambiente marinho, mais agressivo, o PET Adesivo permite que se estanque o processo corrosivo até que seja mobilizada a equipe necessária, em uma campanha planejada, para tratar essa condição.
Temos um plano de abrangência aprovado e vamos expandir o teste de campo com o adesivo em plataformas das Bacias de Campos, Santos e Espírito Santo. Queremos avançar no desenvolvimento da aplicação e formato do produto e estamos consultando o mercado para identificar parceiros para fabricação e comercialização após o teste final.
Conheça mais sobre o adesivo anticorrosivo e sobre a mulher que lidera este projeto.
4- Assinamos acordo com o objetivo de estudar potenciais modelos de negócio na economia de baixo carbono
Assinamos Memorando de Entendimento com a ArcelorMittal Brasil, com o objetivo de estudar potenciais modelos de negócio mutuamente benéficos na economia de baixo carbono.
A cooperação ampla decorre de sinergias identificadas em um estudo conjunto voltado ao desenvolvimento de um hub de CCS (captura e armazenamento de CO2) no estado do Espírito Santo, bem como a avaliação de modelos de negócios que viabilizem economicamente a sua implementação. Na prática, o CCS é uma técnica que envolve a captura do CO2 e a retenção no subsolo, evitando a saída do gás para a atmosfera e contribuindo para minimizar os efeitos das mudanças climáticas.
O memorando reforça compromisso das companhias em construir um futuro mais sustentável, buscando uma transição energética justa e inclusiva. O segmento siderúrgico é uma das áreas em que podemos agregar muito valor, em possíveis parcerias de negócio de baixo carbono ou explorando potenciais acordos comerciais vinculados aos projetos que a companhia desenvolve no setor, envolvendo não somente CCS, mas também energia renovável, hidrogênio e seus derivados e combustíveis de baixo carbono.
Este acordo com a ArcelorMittal é mais uma das iniciativas que desenvolvemos em conjunto com empresas líderes em seus segmentos de atuação e demonstra o compromisso das duas companhias em construir um futuro mais sustentável, buscando uma transição para uma economia de baixo carbono de forma justa e inclusiva, que promova de forma concomitante o desenvolvimento econômico, social e ambiental do Brasil.
5- Navio-plataforma Marechal Duque de Caxias parte da China rumo ao Brasil
O navio-plataforma Marechal Duque de Caxias saiu no dia 24/02, de Yantai, China, rumo ao campo de Mero, no pré-sal da Bacia de Santos. A plataforma entrará em operação a partir de setembro deste ano e tem capacidade de produzir até 180 mil barris de óleo e de comprimir até 12 milhões de metros cúbicos de gás, tudo isso diariamente.
A plataforma, do tipo FPSO (unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência, da sigla em inglês), fará parte do 3º sistema de produção definitivo de Mero e aumentará a capacidade instalada de produção do campo para 590 mil barris diários de petróleo. A unidade será interligada ao equipamento HISEP, que fará a separação do óleo e do gás no fundo do oceano, de onde fará a reinjeção do gás rico em CO2, de forma pioneira. O HISEP, tecnologia patenteada pela companhia, tem o potencial de aumentar a produção e desafogar a planta de processamento de gás da superfície, ao mesmo tempo em que reduz a intensidade das emissões de gases de efeito estufa.
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