Quem vê, de fora, a vida de um atleta de alto rendimento, pode pensar que se trata de uma "vida fácil". Afinal, essas pessoas trabalham com o que, para muitos, é apenas um hobby.
Na verdade, o que muitos não levam em consideração é a rotina complexa envolvida na vida de um atleta profissional. A palavra que chama a atenção é "profissional". Assim como em qualquer outra área de atuação, ser um atleta requer muita dedicação, treino e energia. Energia para transformar o futuro e conquistar o pódio.
Ainda criança, Ana Marcela Cunha deixou a família em Salvador para treinar em Santos, pela Universidade Santa Cecília. Em 2006, com apenas 14 anos, venceu a primeira grande competição de sua vida - e não parou mais. Da infância difícil ao reconhecimento, foram muitos desafios, mas a atleta superou cada um deles tendo em mente um único objetivo: construir um futuro melhor.
"Como eu vim de uma família muito humilde, cada centavo fez diferença na minha trajetória", afirma a atleta
Ela ressalta a importância dos patrocínios que recebe. Ela é integrante do #TimePetrobras, o seleto grupo de atletas que nos representam em competições mundo afora.
O esforço e a energia valeram a pena: Ana Marcela é a mulher brasileira com mais vitórias em campeonatos mundiais - em todas as modalidades olímpicas.
Isaquias Queiroz, da canoagem, é outro que não desistiu de sonhar: Em 2008, o baiano decidiu deixar a canoagem para se dedicar a outras atividades: foi ser ajudante de pedreiro enquanto o plano principal não acontecia. “Na primeira oportunidade, eu me mando pra Seleção”, pensava ele, à época. Isaquias conta que quando, finalmente, recebeu o convite, saiu de casa com 50 reais no bolso e um sonho: ser um atleta profissional. Voltou, dias depois, com o título de campeão mundial.
Histórias como as de Isaquias e Ana Marcela mostram que precisamos acreditar na possibilidade de um futuro melhor e fazer o que está ao nosso alcance (e, às vezes, até mais) para construir a mudança que esperamos no mundo.