Para oferecer ao consumidor uma gasolina nos melhores padrões internacionais de qualidade – e os melhores combustíveis – não basta somente acompanhar os movimentos do mercado. É preciso ir além. É fundamental preparar as refinarias para atuar com flexibilidade e equipá-las com as mais modernas tecnologias. Foi por isso que, nos últimos anos, temos incorporado sucessivas inovações ao nosso parque de refino em todo Brasil, tornando-o capaz de produzir todo tipo de derivado – do mais leve ao mais pesado – com versatilidade e alto poder de adaptação.
Com o apoio do nosso Centro de Pesquisas (Cenpes) e dos nossos fornecedores, temos investido maciçamente em novas tecnologias de processamento para modernizar nossas refinarias – num movimento de evolução contínua. São inovações que vão desde a utilização de sofisticadas unidades de conversão de derivados, passando pelo aprimoramento de diversas técnicas de processamento, até a aplicação de catalisadores mais avançados, entre outras.
Por trás disso, há toda uma estratégia da companhia que associa a evolução do parque do refino brasileiro com a melhoria da qualidade dos combustíveis – que consiste em ajustar nossa capacidade de resposta às necessidades do mercado. Atualmente, todas as nossas plantas de refino estão aptas a produzir a gasolina com a nova especificação – com auxílio, ainda, de um amplo suporte logístico entre as refinarias que atuam de forma integrada.
De olho na evolução dos motores e veículos
Todo esse esforço é voltado para atender às demandas da sociedade por combustíveis compatíveis com a evolução dos motores e veículos. Esse trabalho vem permitindo a produção de uma gasolina de melhor qualidade. Isso significa um combustível que permite o melhor rendimento dos motores e a redução do consumo, contribuindo para o aumento da eficiência energética dos veículos.
Afinal, nosso objetivo é que o motor de seu carro tenha um bom desempenho nas mais diferentes condições – tanto em um engarrafamento em uma ladeira em pleno verão ou na partida em uma manhã de inverno.
Para que as refinarias produzam combustíveis de melhor qualidade e desempenho, conheça os principais avanços que incorporamos ao nosso parque de refino nos últimos anos.
1. Utilizamos tecnologias de fracionamento de produto e catalisadores para acelerar as reações químicas e gerar produtos de faixas de destilação mais leve. Mas o que isso quer dizer? O nome parece assustador, mas não é tão difícil entender. A unidade de “craqueamento catalítico” é o local onde são convertidos os produtos pesados em produtos leves como GLP (Gás Liquefeito de Petróleo) e gasolina.
Ou seja, é basicamente onde se produz o gás que você usa na cozinha e a gasolina que você usa para abastecer seu carro. Com as tecnologias que aceleram essas reações, os processos ficaram mais eficientes.
2. Um investimento importante foi a implantação de unidades de hidrodessulfurização (processo para retirada de enxofre) da gasolina. Implantadas pela Petrobras, a partir de tecnologia desenvolvida por empresas parceiras internacionais e pelo próprio Cenpes, as unidades fazem uma “hidrogenação seletiva” – ou seja, retiram o enxofre sem alterar as demais propriedades da gasolina, um desafio imenso para a indústria do petróleo.
A redução de enxofre é importante para permitir a aplicação de tecnologias nos motores que reduzam as emissões veiculares que impactam o efeito estufa e chuva ácida, refletindo em melhora na qualidade de vida em grandes centros urbanos.
3. Outra frente de inovação foram as unidades de reforma catalítica. Sua função é agregar à gasolina maior octanagem (propriedade necessária para uso de motores de alto desempenho), elevando a densidade da gasolina, que, por sua vez, aumenta a autonomia do carro em quilômetros por litro.
Assim, as tecnologias aplicadas disponibilizam ao país uma nova gasolina, mais adequada aos modernos motores, com maior economia no consumo e redução de emissões. O melhor desempenho vai se refletir também em menos problemas mecânicos no motor, contribuindo para sua longevidade e robustez.