É um pássaro? É um avião? Não, é um super plataforma de petróleo ou super FPSO. A exploração e extração de petróleo e gás é uma tarefa extremamente complexa, que envolve desde a descoberta da localização das reservas até a produção de petróleo e gás.
Plataforma FPSO Almirante Tamandaré, a super FPSO da Petrobras
Divulgação SBM
É um pássaro? É um avião? Não, é um super FPSO
A exploração e extração de petróleoe gás é uma tarefa extremamente complexa, que envolve desde a descoberta da localização das reservas até a produção de petróleo e gás, passando pelo processo de perfurar o poço para chegar até ele. E não é só isso, claro. Se você teve o talento e a tecnologia para encontrar e extrair petróleo, você também vai precisar da capacidade de armazenar e transportar isso tudo.
Nada disso parece fácil, certo? Agora imagine se você adicionar um elemento extra de dificuldade chamado "fazer tudo isso em alto mar"? Foi para lidar com esse tipo de desafio que foram desenvolvidas embarcações bem específicas e com várias tecnologias e inovações, os FPSO.
Sigla em inglês para Floating Production Storage and Offloading, o FPSO é um navio-plataforma que pode produzir, armazenar e transferir petróleo e gás, dispensando a infraestrutura de oleodutos e representando uma alternativa extremamente eficiente para a produção em áreas como a do pré-sal, por exemplo.
Não que eles não existissem antes do pré-sal, já que em 1980 o nosso primeiro navio desse tipo já operava, com a plataforma PP-Moraes, que foi adaptada para realizar as funções de FPSO numa época em que o termo nem existia ainda.
Mas se a Petrobras já é a maior operadora desse tipo de embarcação da indústria mundial, já detém a maior expertise no segmento, e já tem tecnologias premiadas como a de reinjeção de gás com CO2 nos reservatórios, como que uma FPSO pode ser melhor ainda? Venha conhecer o Almirante Tamandaré, o primeiro super FPSO da Petrobras e da América Latina em operação.
Mas o que ele tem de tão super assim?
Primeiro, o tamanho. Não é qualquer FPSO que tem uma coluna de com imensa capacidade de armazenamento, e um casco de 44 mil toneladas. Serão 15 poços, 7 produtores de óleo, 6 injetores de água e gás, 1 conversível (produtor e injetor) e 1 injetor de gás, tudo isso interligado à plataforma por meio de uma infraestrutura submarina.
Depois, pelas tecnologias inovadoras, não só para nós da Petrobras, mas pra toda a indústria. Isso porque o FPSO Almirante Tamandaré é nossa primeira unidade de alta capacidade, mas também é a primeira do Brasil a ter a Certificação “Sustainability-1 Notation”, que reconhece a redução do impacto ambiental causado por todo o ciclo de vida da embarcação, do design e construção até a operação. Além disso, ela também é pioneira no Campo de Búzios entre as soluções de completação com fraturamento ácido, emprego de coluna de produção de grande diâmetro, uso de válvulas de gas lift do tipo cisálhavel e adoção do conceito Full EPCI (Engineering, Procurement, Construction and Installation) de Sistema Submarino, além de ter a maior malha em implantação de tubos rígidos revestidos internamente com liga especial na Petrobras.
Mas acima de tudo, ela é super em produção. Isso porque, graças ao pré-sal da Bacia de Santos, ela poderá processar por dia até 225 mil barris de petróleo e 12 milhões de m³ de gás, bem acima da média mundial das plataformas, que gira em torno de 150 mil barris e 10 milhões de m³. E é com esse tipo de super FPSO que o Campo de Búzios pode se tornar o mais produtivo da empresa, com 1,5 milhões de barris por dia até 2030, de um petróleo que emite até 70% menos CO2 equivalente que a média mundial. E além de super, o Almirante Tamandaré é também o pioneiro de uma série de mega FPSOs que estão chegando como parte do nosso constante investimento em tecnologia, inovação e melhoria de processos, em busca de mais eficiência e menos impacto ambiental. Tudo isso como parte do nosso compromisso de garantir a energia que o Brasil precisa e realizar a transição energética justa, sem deixar ninguém para trás.
