Como cuidamos das florestas que nos abrigam
Vamos te contar como a gente cuida delas
A energia que movimenta a sociedade pode estar em lugares muito pouco acessíveis. No fundo do oceano, em meio a florestas; às vezes em interface com áreas protegidas e sensíveis. E nós precisamos estar lá para que essa energia possa chegar até você. Por isso, é nosso dever trabalhar em máxima harmonia com a natureza.
Para a realização de algumas atividades, atendemos diferentes condicionantes de licenciamento ambiental. Mas vamos além. Realizamos uma série de estudos que têm contribuído para ampliar o conhecimento da biodiversidade brasileira, em seus diversos biomas, e para o desenvolvimento de tecnologias e metodologias de recuperação de florestas.
Assumimos um compromisso firmado em nosso Plano Estratégico de termos 100% das nossas instalações com Planos de Ação em Biodiversidade até 2025. Os Planos envolvem ações de caracterização e avaliação de impactos à biodiversidade, identificação de medidas de prevenção e mitigação de impactos, manejo de fauna e flora, recuperação de áreas e monitoramento da biodiversidade, dentre outras.
Nossas ações de reflorestamento e recuperação florestal juntas somam uma área de mais de 2 mil campos de futebol. Conheça algumas delas:
Rio de Janeiro
No Rio de Janeiro, mais precisamente na área do Polo GasLub, em Itaboraí, 375 hectares foram plantados com 833 mil mudas, de 60 espécies diferentes do bioma Mata Atlântica. O reflorestamento, que segue em fase de manutenção, ocorreu ao longo de mais de 8 km de margens ao longo do Rio Macacu, com o objetivo de contribuir com o meio ambiente na bacia hidrográfica deste rio.
Ainda em 2021, será iniciado o plantio de outros 244 hectares, equivalente a 341 campos de futebol, também de espécies nativas da Mata Atlântica. Ao todo, será reflorestada uma área equivalente a mais de 900 campos de futebol.
Paraná
O programa de recuperação de áreas mineradas da SIX tem sido responsável por recriar, em São Mateus do Sul, no Paraná, mais de 850 hectares de florestas com Araucária em áreas já utilizadas no processo de industrialização do xisto. A área total é equivalente a mais de 900 campos de futebol. Entre as espécies plantadas, algumas encontram-se ameaçadas, como a imbuia, canela preta, o sassafrás, guamirim e a própria araucária.
No viveiro florestal da Petrobras na cidade são cultivadas 120 espécies nativas e produzidas mais de 120 mil mudas por ano. Para cada espécie, são colhidas sementes de árvores matrizes coletadas em resquícios de matas nativas localizadas num raio de até 50 km da unidade.
São Paulo
Juntas, as unidades RPBC (Cubatão), Recap (Maúa), Revap (São José dos Campos), Replan (Paulínia) e UTGCA (Caraguatatuba) já plantaram mais de 100 mil mudas de espécies nativas, recompondo assim a vegetação, prevenindo assoreamento de rios, contribuindo para a melhoria da qualidade do ar e criando ambientes para desenvolvimento da fauna. Além de plantar, cada unidade também precisa manter a área até que as árvores já estejam autossustentáveis.
Ao longo dos anos, a RPBC vem trabalhando para restauração de ecossistema nativo. No total, mais de 20 mil m² de áreas degradadas foram recuperadas e mais de 30 mil mudas de árvores nativas plantadas. A Recap, com a plantação de mais de 45 mil mudas, fica localizada em uma área de 50 hectares de Mata Atlântica. Já a Revap também fez o plantio compensatório de 4.457 mudas de árvores nativas próximo à margem de rio e enriquecimento vegetal que contou com o plantio de mais 8.744 mudas de árvores nativas. A Replan plantou mais de 22 mil mudas de espécies nativas em Áreas de Preservação Permanentes (APPs) localizadas dentro da refinaria.
Em parceria com o nosso Centro de Pesquisas (Cenpes) e a Universidade de São Paulo (USP), a UTGCA já reflorestou uma área de 78 mil m². O projeto foi considerado um reflorestamento modelo, um laboratório natural, onde foram aplicadas metodologias ecológicas, como o plantio em núcleo de mais de 20 mil mudas de diferentes espécies nativas.
Amazonas e Espírito Santo
No Amazonas, existe um programa contínuo de recuperação ambiental de áreas degradadas com reflorestamento de áreas de antigos poços exploratórios, clareiras e jazidas de solo, totalizando 138 fragmentos de áreas recuperadas ou em recuperação, com área total de 177 hectares e com grande dispersão espacial a partir da Província Petrolífera de Urucu. Algumas dessas áreas são acessadas apenas por meio de transporte aéreo por helicóptero. Somente no plantio original de mudas nativas nestas áreas, estima-se um total de 784 mil mudas nativas do bioma amazônico.
As unidades UTGC e UTGSUL, no Espírito Santo, também contam com ações de plantio para a formação de cinturões verdes. Na UTGC, o “cinturão verde” está em implantação com um plantio adaptado às condições locais, em razão do solo arenoso. Foi realizado o plantio de 5625 metros lineares de espécies nativas, que segue com atividades de manutenção para garantir o desenvolvimento das mudas.
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