Gramado: um festival cuja história daria um filme

Energia para um dos maiores festivais de cinema do país

Atualizado em 15/07/2025

Postado em 13/08/2024

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Como uma pequena mostra de filmes no Rio Grande do Sul serviu de semente para o maior evento ininterrupto de cinema do Brasil, que hoje alcança proporção internacional e já recebeu alguns dos maiores atores, atrizes, roteiristas, diretores e diretoras do nosso país e do mundo? Essa história, que daria um filme, é a do Festival de Gramado, que chega a sua 52ª edição como um dos maiores eventos da sétima arte no nosso país. 

Com sua primeira edição oficial realizada em 1973, o evento surgiu da cooperação entre a Embrafilme, a Companhia Jornalística Caldas Júnior, a Funarte, as secretarias de Turismo e de Educação e Cultura do Rio Grande do Sul, além da Associação de Cultura e Turismo e da Prefeitura Municipal de Gramado. Afinal, como os créditos do filme sempre ensinam, cinema se faz com muitas mãos. 

Nasceu também naquele ano a premiação oficial do evento, o famoso "Kikito", que representa o "Deus do Bom Humor", e foi criado pela artesã gramadense, Elisabeth Rosenfeld, se tornando símbolo de uma dos mais tradicionais eventos do nosso cinema. 

Surgia aí então um evento que acompanhou todas as etapas do cinema nacional, desde a crueza das produções dos anos 1970 até as discussões sobre arte e cultura dos anos 1980, passando pela crise dos anos 1990, quando em 1992 apenas um longa-metragem nacional chegou aos cinemas. Mas o Festival de Gramado sempre esteve lá, testemunhando desde a retomada do nosso cinema até os dias atuais, premiando nomes, como Othon Bastos, José Wilker, Sônia Braga, Lucélia Santos, Fernanda Torres, Marieta Severo, Hugo Carvana e Marília Pêra. 

E, além disso, abraçou também o cinema de todo continente e até mesmo de outras partes do mundo, com a presença de criadores estrangeiros, como Pedro Almodóvar, Juan José Campanella, Javier Bardem, Marisa Paredes e Norma Aleandro. 

Mas, mesmo internacional, Gramado nunca deixou de ser um festival brasileiro e segue assim na sua edição de 2024, com filmes de 4 diferentes regiões do país. E segue representando também a diversidade dos nossos criadores, já que dos 7 longas que serão exibidos no festival, 4 são dirigidos por mulheres 

E sendo a Petrobras, historicamente, uma das maiores incentivadoras da cultura no país – tendo sido, por exemplo, parte importante da já citada retomada do cinema nacional -, nada mais justo do que ela estar ao lado deste importante festival na sua edição de 2024.  

Então, neste ano, não estamos aqui apenas porque acreditamos no cinema, estamos aqui porque acreditamos no Rio Grande do Sul e no seu poder de superação. Porque onde tem gente pensando no amanhã, sem esquecer do que as pessoas precisam hoje, tem Petrobras. E isso é bom pra todo mundo. 

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