Liderança na transição energética justa
Saiba como estamos nos transformando para impulsionar esse movimento no Brasil
Compromisso com a transição energética justa.
De Norte a Sul, de Leste a Oeste, somos a energia que movimenta o Brasil. Na Petrobras, reconhecemos que mitigar a mudança climática é urgente e necessário. Por isso, trabalhamos todos os dias para entregar mais energia, cada vez mais limpa, investindo no desenvolvimento de fontes renováveis ou mesmo produzindo petróleos com maior eficiência e menor emissão de gases de efeito estufa.
Mas afinal, o que significa essa transição energética?
O conceito parece simples: a mudança gradual de matrizes energéticas poluentes – como combustíveis fósseis à base de carvão ou petróleo. Envolve a adição e substituição das fontes de energia incluindo as de origem renovável, como hidrelétricas, eólicas, solares e de biomassas. A solução, no entanto, é bastante complexa.
A transição energética engloba uma mudança de paradigma. Na prática, é necessária uma transformação cultural e de hábitos, além da adoção de novas tecnologias a longo prazo para uma reestruturação dos sistemas energéticos existentes hoje.
Existem múltiplas escolhas de rotas de descarbonização que reduzem emissões de forma equivalente, porém, apresentam implicações econômicas e sociais distintas. Elas incluem, por exemplo, o combate ao desmatamento e às queimadas, responsáveis por grande parte das emissões em nosso país.
E por que essa mudança é tão urgente e necessária?
De forma geral, a humanidade está emitindo GEE (Gases de Efeito Estufa) num ritmo muito acelerado, causando grande desequilíbrio e assim promovendo um aquecimento global acentuado. Esse fenômeno, que teve início na Revolução Industrial, pode provocar diversas consequências ambientais pelo planeta, como secas e enchentes mais extremas, maior número de furacões, aumento do nível do mar, entre outros.
No Brasil, a maior parte da energia elétrica que consumimos é gerada a partir de fontes limpas como usinas hidrelétricas, que é uma fonte de energia renovável e com baixas emissões de GEE. Isso faz com que nossa matriz energética emita pouco GEE comparada com a de outros países. Atualmente, o Brasil tem a segunda matriz energética menos intensa em carbono de todo o G20. Além disso, é fundamental que o setor de energia continue sua contribuição para combater as mudanças climáticas, aumentando o uso de fontes renováveis e aprimorando a eficiência das fontes fósseis. Isso requer investimentos e medidas que reduzam e compensem suas emissões, sempre considerando os aspectos sociais e econômicos envolvidos.
Petrobras do presente e do futuro
Mitigar a mudança do clima é um dos maiores desafios da humanidade. Por meio do uso mais eficiente de recursos naturais e da transição energética, é possível contribuir para a sustentabilidade do nosso planeta. E isso inclui a nossa empresa. Entendemos que promover, de forma concomitante, o desenvolvimento econômico, social e ambiental não é uma tarefa simples, mas acreditamos que é possível.
O que buscamos é contribuir para a construção de uma trajetória para uma economia de baixo carbono onde vemos mudanças nos padrões de uso da energia, embarcando nossos empregados, as comunidades e toda a nossa cadeia de suprimentos nessa jornada.
Acreditamos que o atendimento aos compromissos climáticos brasileiros deve considerar o processo de transição energética justa e inclusiva. O sucesso no controle das emissões de mudança de uso da terra, a identificação e desenvolvimento das opções de descarbonização ao menor custo para a sociedade, e a garantia do acesso à energia, elemento fundamental da competitividade e do bem-estar social, serão elementos de competitividade para as empresas e as nações, envolvendo riscos e oportunidades.
A revisão em jun/23 dos elementos estratégicos para o PE 2024-28 o direcionador de aumento de investimentos rentáveis em baixo carbono para a faixa entre 6 e 15% do investimento total da empresa reforçam nosso compromisso de avançar a descarbonização das nossas operações, ao mesmo tempo que buscamos capturar oportunidades de novos negócios e aprofundar estudos para diversificação do nosso portfólio. Não é de hoje que temos atuado em diversas iniciativas que descarbonizam nossas operações, inovam e tornam mais sustentáveis nossos processos e produtos. Entre 2015 e 2022, a Petrobras reduziu em 39% as emissões absolutas operacionais de gases de efeito estufa. Para 2050, temos a ambição de atingir a neutralidade de emissões operacionais.
Além disso, atuamos na promoção de soluções que mitigam as mudanças climáticas com base na natureza, em especial, na preservação e a ampliação de florestas. Fortalecemos 65 áreas protegidas, em cumprimento a condicionantes de licenças, no valor de R$ 66,5 milhões. Investimos também cerca de R$ 95 milhões em projetos de pesquisa e desenvolvimento de soluções tecnológicas visando promover a melhoria da gestão da biodiversidade e dos recursos hídricos e efluentes, entre outros.
Estamos em uma fase de mudanças e novas perspectivas. Nossos compromissos para a mitigação da mudança climática e nossa atuação na transição energética podem ser conhecidos detalhadamente em nosso Caderno de Clima. Acesse aqui.
E, para saber mais sobre essa temática, assista ao episódio do podcast Nossa Energia: A batalha contra a mudança climática. Tire suas dúvidas com Suzana Kahn, doutora em Engenharia de Produção pela COPPE/UFRJ, Aline Machado, pós-doutora em Engenharia Química pela Universidade Nova de Lisboa, e Viviana Coelho, mestre em Tecnologia Ambiental pelo Imperial College London e gerente executiva de Mudança Climática.
Conheça mais sobre nossas iniciativas para Transição Energética Justa.
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