Impactos da transição energética, expectativas e desafios
Aqui, você irá ver o que a transição energética está trazendo de positivo ao planeta e quais são os desafios a serem superados nessa jornada.

Em 2023, o mundo adicionou 50% mais capacidades de energias renováveis.
A mudança para fontes de energia mais limpas é cada vez mais importante para criar um mundo mais sustentável. Os impactos positivos dessa transição energética são inegáveis, e já estão sendo vistos ao redor do mundo. Mas você sabe quais são eles?
Para explicar isso a você, coletamos dados atualizados que mostram como está o cenário energético mundial e também como o Brasil está liderando essa corrida por um mundo mais sustentável. Vem com a gente!
Quais são os impactos da transição energética para o mundo?
Uma transição energética justa é essencial para que o mundo possa suprir a demanda cada vez maior de energia, com foco no desenvolvimento sustentável dos países, das indústrias e das pessoas. Na prática, os impactos de uma transição energética são ambientais, sociais e econômicos. Entre eles, estão:
- Redução da emissão de gases de efeito estufa.
- Fomento da inovação tecnológica.
- Impulso ao crescimento econômico.
- Aumento da segurança energética, especialmente em países dependentes do petróleo e do carvão.
Impactos da transição energética no aquecimento global
A transição para energias renováveis é um dos principais caminhos para reduzir não apenas a emissão de gases responsáveis pelo aquecimento global, mas, também, pelas demais mudanças climáticas.
A que passo está acontecendo a transição energética mundial?
A capacidade mundial de geração de energia renovável está se expandindo rapidamente. Mas isso acontece, principalmente, nos 20 países com maiores economias do mundo (G20), que são responsáveis por quase 90% de toda a capacidade global. Nesse sentido, essas potências econômicas também têm a responsabilidade de pensar em maneiras de impulsionar a transição energética em países que não têm foco em renováveis.
Durante o evento COP 28, mais de 130 países acordaram a meta de triplicar a atual capacidade global de energia renovável até 2030, para que o mundo consiga descarbonizar a economia e neutralizar suas emissões de carbono até 2050. E, segundo o relatório Renewables 2023, da Agência Internacional de Energia (AIE), estamos no caminho certo para chegar lá: o mundo irá adicionar mais capacidade de energia renovável nos próximos cinco anos do que já inseriu em toda a história, que começou há mais de 100 anos desde o primeiro projeto renovável!
Confira alguns dos destaques o relatório Renewables 2023:
E o Brasil vem se destacando como um dos protagonistas na transição energética mundial: a estimativa é que a geração global de energia renovável tenha um aumento de 165 GW até 2028, e o Brasil será responsável por mais de 65% desse número — para termos de comparação, de acordo com o Ministério de Minas e Energia (MME), a capacidade total de energia no Brasil em 2023 foi de 196,6 GW.
O mesmo vale para a expansão global de biocombustíveis, que tende a acontecer de maneira muito mais rápida do que nos últimos cinco anos, e os cenários apontam que o nosso país será responsável por 40% da expansão global de biocombustíveis nos próximos anos!
Dados a sobre a transição energética
Disponibilizamos uma ferramenta interativa de gráficos que permite explorar dados sobre a evolução do consumo de energia e das emissões de gases de efeito estufa dos países do G20. Esta ferramenta possibilita uma diversidade de análises e reflexões sobre como as principais economias do mundo são parte do desafio e das soluções em direção à transição energética justa e inclusiva, e ao cumprimento dos objetivos do Acordo de Paris.
Acessar ferramenta interativa de gráficos
Quais são os desafios da transição energética?
A transição energética justa tem diversos desafios para superar no Brasil e no mundo.
Demanda por petróleo
A necessidade de usar petróleo continuará existindo devido à crescente demanda energética mundial. Ou seja, para garantir segurança energética, que todos terão acesso à energia continuamente, é necessário usar todas as fontes. Dessa maneira, é preciso considerar a reposição de reservas e processos que geram menos emissão de carbono para a atmosfera. Assim, o Brasil tem uma oportunidade em mãos: ser um grande exportador de petróleo de baixo carbono. Nós já temos tecnologias para conseguir manter a produção de petróleo e gás de forma mais sustentável.
Adição energética
Um dos principais desafios da transição energética está em conciliar a necessidade de usar petróleo e gás com a diversificação de fontes energéticas mais sustentáveis. Dessa forma, temos o desafio de descobrir e disponibilizar o acesso a novas fontes de energia de maneira acessível e democrática. Nós já desenvolvemos pesquisas e produtos de baixo carbono para contribuir com a transição energética justa.
Descarbonização
Em 2022, aproximadamente 78% da energia global vinha de fontes fósseis, e cerca de 100 bilhões de barris de petróleo eram consumidos por ano. A principal solução para garantir a energia que o mundo precisa de maneira mais sustentável é a descarbonização, o que significa reduzir as emissões nos processos operacionais e produtivos.
“O enfrentamento da emergência climática vai levar a uma redução do consumo de petróleo no mundo. Mas ele não leva a uma redução do petróleo de forma instantânea e nem leva a zero. Então, existe, sim, um papel para o petróleo cumprir. E esse petróleo que cumpre esse papel tem que ser um petróleo produzido com baixa emissão.”
Viviana Coelho, gerente executiva de Mudança Climática da Petrobras, no podcast Nossa Energia
Assim, o Brasil tem uma oportunidade em mãos: ser um grande exportador de petróleo de baixo carbono. Nosso país pode ter uma matriz energética mais limpa e também oferecer o petróleo necessário para o mundo com menos emissões.
A AIE também aponta outros desafios enfrentados para a transição energética mundial:
- Incertezas políticas e atrasos nas respostas políticas ao novo ambiente macroeconômico;
- Investimento insuficiente em infraestruturas;
- Problemas de aceitação social das energias renováveis e licenciamentos complicados;
- Financiamento insuficiente nos países emergentes e em desenvolvimento.
Desafios da transição energética no Brasil
O nosso país tem uma matriz energética mais limpa em relação ao mundo e estamos desenvolvendo tecnologias e produtos essenciais para a transição energética. No entanto, além de dividirmos os desafios mundiais na transição energética, temos alguns que são mais relevantes para o país.
Dependência do transporte rodoviário de longa distância
Esse é o maior desafio brasileiro na transição energética. De acordo com a IEA, o país consome o dobro de combustíveis do que a média mundial. Isso acontece porque somos muito dependentes de deslocamentos de longa distância nas rodovias. Na prática, usamos muito as estradas para nossa infraestrutura logística e pouco outros modais. As soluções para esse problema passam por aumentar a eficiência da infraestrutura logística e intensificar o uso de biocombustíveis.
Reposição de reservas de petróleo brasileiras
Como mostramos é preciso repor as reservas de petróleo por ser uma fonte importante de energia. Esse é um dos desafios brasileiros na transição energética. O declínio é natural. Nós temos iniciativas para encontrar bolsões ainda inexplorados em campos que já conhecemos e descobrir novos. A Margem Equatorial, a nova fronteira de exploração petrolífera, é uma das mais promissoras para manter a quantidade de petróleo nos níveis que precisamos. Estamos trabalhando para a explorar a região de forma responsável, respeitando todas as normativas e com processos sustentáveis que usamos em várias áreas.
Quer saber mais sobre transição energética?
Descubra mais sobre os impactos da transição energética, como está o cenário brasileiro e veja também o que nós, da Petrobras, estamos fazendo para transformar nossas operações:
“O enfrentamento da emergência climática vai levar a uma redução do consumo de petróleo no mundo. Mas ele não leva a uma redução do petróleo de forma instantânea e nem leva a zero. Então, existe, sim, um papel para o petróleo cumprir. E esse petróleo que cumpre esse papel tem que ser um petróleo produzido com baixa emissão.”
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