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FPSO: uma tecnologia que mudou a indústria do petróleo em águas profundas

Estivemos presentes na 50ª edição da Offshore Technology Conference (OTC), em Houston, nos EUA e, durante o evento, apresentamos nossa jornada tecnológica para viabilizar um dos principais projetos de exploração e produção de nossa carteira: o desenvolvimento do bloco de Libra, no pré-sal da Bacia de Santos. Mais que um novo polo de petróleo e gás, Libra é uma das nossas grandes apostas para o futuro — não só por seu potencial de produção, mas também por sua capacidade de impulsionar o desenvolvimento de tecnologias inovadoras para todo o setor.

Uma dessas tecnologias, que ajudaram a transformar o mercado de óleo no mundo inteiro, foi o desenvolvimento dos FPSOs, as unidades de produção, armazenagem e transferência de petróleo. O engenheiro aposentado pela Petrobras Carlos Mastrangelo liderou os esforços para o estabelecimento das normas e regulamentações para que este conceito não fosse considerado um navio, mas um FPSO. As unidades eram, originalmente, navios petroleiros, que foram modificados para ter novas funções e capacidades produtivas.

Os FPSOs são, hoje, o sistema de produção definitivo e tanto o projeto quanto a regulamentação, no Brasil e nos EUA, foram lideradas pelo Mastrangelo.

Pelos esforços mundialmente pioneiros em projetos e na adoção dos rentáveis sistemas dos FPSOs, o engenheiro recebeu o prêmio OTC Distinguished Achievement Award for Individuals durante a OTC 2019. 

Carlos Mastrangelo, no OTC 2019

Essa é a segunda vez que um brasileiro ganha esse prêmio na OTC. Em 2007, o engenheiro Marcos Assayag, quando era gerente executivo do nosso Centro de Pesquisas (Cenpes), recebeu o prêmio por sua contribuição ao desenvolvimento de tecnologias para águas profundas e ultraprofundas.

Se hoje somos a maior operadora de FPSOs da indústria mundial e detemos a maior expertise nesse segmento, esse resultado se deve — e muito — ao pioneirismo de profissionais como Mastrangelo, que converteram esse tipo de unidade (originalmente navios petroleiros) em autênticos sistemas de produção. Por não exigirem a instalação de infraestrutura de oleodutos e terem a capacidade de armazenar petróleo, os FPSOs se tornaram alternativa mais eficiente para nossa companhia.

Já recebemos três prêmios OTC por inovações aplicadas no offshore: em 1992, pelo conjunto de tecnologias pioneiras utilizadas no campo de Marlim, na Bacia de Campos; em 2001, pela estratégia para desenvolver Roncador e, em 2015, pelas inovações concebidas para viabilizar a produção no pré-sal da Bacia de Santos.

Carlos Mastrangelo fala sobre as FPSOs

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#FPSO #Águasprofundas
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