Imagine uma IA que não só responde perguntas, mas também atua como uma assistente digital, ajudando a tomar decisões e resolver problemas. Parece mais uma coisa que o Homem de Ferro teria num filme do que você no trabalho, não é? Mas esse pode ser o futuro da IA Generativa, não apenas na área de óleo e gás como fora dela.

Isso porque aqui dentro da Petrobras estamos dando passos importantes nessa direção com o Projeto Cortex, uma iniciativa inovadora que usa IA generativa e técnicas avançadas de recuperação de informação para otimizar a consulta e análise de grandes volumes de dados, acelerando a tomada de decisões e aumentando a eficiência operacional.

O que é o Cortex?

O Cortex é uma iniciativa que usa abordagem de RAG (Retrieval-Augmented Generation ou Geração Aprimorada por Recuperação), permitindo que a IA generativa responda perguntas com base no acervo de dados da própria área. Tudo isso dentro do contexto da Petrobras.

Como o Cortex foi criado?

Uma história que começa não com um supervilão ou um superproblema, mas com a área de construção e manutenção de poços diante de uma oportunidade e uma necessidade. Ela havia acumulado um imenso conhecimento técnico, com décadas de relatórios operacionais, lições aprendidas, históricos de projetos, entre outras informações que poderiam ajudar muito qualquer nova iniciativa.

Mas como deixar isso tudo acessível, de uma forma ágil, para que toda essa informação se tornasse conhecimento aplicável?

Foi então que uma equipe de engenheiros da Petrobras viu a chance de ir além das buscas tradicionais por palavras-chave, permitindo que a equipe pudesse realmente “dialogar” com as bases de conhecimento. O objetivo era não apenas encontrar documentos, mas obter respostas elaboradas, insights consolidados e resumos de informações complexas que antes consumiriam horas de trabalho.

Quais são as principais vantagens de usar IA generativa?

O Cortex já está trazendo ganhos concretos para o nosso dia a dia, como a redução do tempo gasto na busca por informações técnicas e normativas, obtendo respostas para questões complexas em minutos, ao invés de horas ou dias.

Com isso, os especialistas ficam liberados para atividades mais estratégicas, e a IA generativa eleva a qualidade da tomada de decisão, permitindo conclusões mais embasadas, fundamentais para mitigar riscos e otimizar o uso de recursos.

Como a IA generativa pode ajudar no setor de energia?

O Cortex pode ser também um marco para os próximos passos no uso de IA generativa na área de óleo e gás. Isso porque ele estabelece a base para aquela que pode ser a próxima grande evolução: o avanço de sistemas que não apenas respondem a perguntas, mas que também agem e assistem proativamente na execução de tarefas complexas.

Essa seria a era dos chamados “agentes de IA”. Esses agentes poderão interagir com múltiplos sistemas corporativos, analisar dados em tempo real e auxiliar em atividades estratégicas, como o planejamento otimizado de campanhas de perfuração, considerando variáveis operacionais, logísticas e de risco, ou até mesmo na coordenação de respostas a eventos não planejados, sempre com o ser humano no centro da decisão.

Existem outros usos de inteligência artificial na Petrobras?

Sim! O uso de IA generativa  também reforça nossa posição como uma empresa que fomenta a cultura de inovação, com programas internos que incentivam novas ideias, desafios de inovação e apoio crescente das lideranças para a inovação digital.

Isso porque o Cortex, por exemplo, nasceu da identificação de uma necessidade real, foi abraçado por equipes multidisciplinares e recebeu o suporte necessário para se concretizar, demonstrando que a Petrobras não apenas fala sobre inovação, mas a pratica diariamente.

E você, quer saber mais sobre como estamos usando IA? Desvende o que é inteligência artificial e seu uso na Petrobras.