De IA a robótica: como usamos novas tecnologias para gerar a energia do futuro
Com o uso de inteligência artificial, robótica, big data e outras novas tecnologias, estamos superando desafios para gerar a energia do futuro. Veja como!
Entenda como as nossas iniciativas caminham de mãos dadas com a sustentabilidade.
Você já parou para pensar na energia ao nosso redor? Ela é invisível, mas seu impacto é inegável, permeando desde a física quântica até as artes e a filosofia. Ao longo da história, o homem buscou transformar fontes naturais para gerar mais energia, desde os moinhos de vento medievais até as inovações contemporâneas.
Aqui, vamos explorar o papel crucial da energia do futuro, destacando o nosso compromisso com o meio ambiente.
O que é a energia do futuro?
A meta global para mitigar as mudanças climáticas, de acordo com o Acordo de Paris, é zerar as emissões de gases de efeito estufa até 2050. Para atingirmos essa meta, a expectativa é que uma oferta cada vez maior da energia do futuro seja gerada a partir de fontes renováveis.
A origem do petróleo é finita, e por isso buscamos estar atentos a novas fontes pensando no futuro.
Quais são os principais desafios para uma transição energética limpa?
Um dos principais desafios quando falamos de energias renováveis ligadas diretamente ao clima de uma região — como a solar ou a eólica — é a intermitência. Pergunte a alguém de férias em uma cidade praiana como foi seu dia com chuva ou quase sem sol. Ou a um velejador sobre um dia com pouquíssimo ou nenhum vento. A resposta provavelmente vai ser negativa.
Para isso, buscamos mecanismos para aumentar a eficiência de armazenamento da energia produzida a partir das fontes renováveis. Queremos soluções que facilitem o desenvolvimento de plantas híbridas que não nos deixem na mão quando o tempo virar.
Aqui, entram as novas tecnologias, como a utilização de materiais inovadores e o aprimoramento de baterias, incluindo a substituição de materiais tradicionais por grafeno. A transformação digital surge como aliada poderosa para otimizar a eficiência de armazenamento.
Como a Petrobras está ajudando a criar a energia do futuro?
A busca por outras fontes de energia é uma de nossas prioridades para os próximos anos — nosso papel como a empresa com o maior potencial de geração eólica offshore do Brasil é apenas um exemplo. Faremos essa transição energética de forma gradual, responsável e crescente, com respeito ao meio ambiente e atenção total às pessoas.
Na prática, estamos expandindo nossos investimentos em negócios de baixo carbono, mas sem abrir mão, de uma hora para outra, da produção de petróleo, ainda necessária para atender a demanda global de energia e financiar a transição energética.
Além da energia solar e eólica offshore, que usa a força dos ventos no mar para a produção de energia, também estamos investindo em diversas iniciativas para expandir nossas atividades em biocombustíveis, hidrogênio verde e biorrefino.
É aqui que as novas tecnologias entram em cena. Ao investir em inteligência artificial, machine learning e outras inovações, buscamos superar esses obstáculos, garantindo uma transição energética justa mais eficiente. Conheça algumas delas a seguir.
Uso de inteligência artificial para não faltar energia
Quando o Netflix, o Youtube ou o Spotify recomendam filmes de ação, séries de suspense, vídeos de culinária ou um determinado estilo de música, estão sendo usadas técnicas de inteligência artificial. Isso porque existe uma ferramenta que analisa seu comportamento e seus interesses gerando um padrão com as informações dos tipos de conteúdo a que você normalmente assiste. A partir desses modelos, são feitas recomendações na sua página inicial.
Nosso desafio é, com o uso de inteligência artificial, analisar imagens de satélites e de câmeras locais e prever, com antecipação, as condições climáticas, as possíveis mudanças meteorológicas ou o comportamento das nuvens. Esses fatores poderiam ser responsáveis pela interrupção ou pela oscilação na produção de energia. Buscamos um sistema que crie modelos e minimize os impactos da intermitência da geração fotovoltaica a partir dessa previsão.
Big data para aumentar a produção energética
Coletar e analisar grandes volumes de dados variados em altíssima velocidade: essa é a grande inovação do big data. É por conta desse sistema que você consegue colocar uma palavra em um buscador como o Google e obter, em menos de um segundo, os resultados mais relevantes a partir de uma palavra-chave.
Com o uso de big data, queremos aumentar a produção e a segurança operacional. Como? Por meio de um sistema inteligente de monitoramento e avaliação, em tempo real, do desempenho e da disponibilidade dos sistemas de geração eólicos e solares, identificando rapidamente as causas de paradas, as perdas de desempenho e outras variações. Ou seja, coletando e analisando em alta velocidade os dados enviados pelos sistemas.
Conheça mais sobre nossos supercomputadores e veja como processamos quantidades imensas de dados para aprimorar nossas operações.
Machine learning para aumentar a segurança e reduzir custos
A tradução pode ser “aprendizado da máquina”, ou seja, é a capacidade dos computadores de “aprender” sem terem sido necessariamente programados. Essa técnica já é usada na medicina, pois, a partir de parâmetros clínicos e suas combinações, as máquinas podem detectar evidências que forneçam um diagnóstico de doenças.
Com machine learning queremos antecipar as paradas na operação em sistemas de produção de energia solar ou eólica. Um sistema preditivo contribuirá para o planejamento mais preciso e de menor custo das manutenções preventivas em usinas na busca por um fornecimento de energia elétrica contínuo e estável.
Robótica
Em nossas operações, queremos que a robótica seja uma aliada na inspeção e manutenção de equipamentos em áreas de difícil acesso, que demandam uma grande exposição do homem ao risco.
Com dispositivos autônomos, como robôs e minidrones, poderemos inspecionar os aerogeradores e fazer a manutenção de torres de geração de energia eólica.
Captação de energia submarina e novas fronteiras
Instalações e equipamentos precisam de energia para operar e, no fundo do mar, temos verdadeiras cidades submarinas. Nossas plataformas FPSO, por exemplo, podem ter o comprimento de até três campos de futebol! Lá, existem dutos cujas vibrações precisam ser monitoradas constantemente para acompanhar sua degradação.
Para aumentar a vida útil de nossas instalações, existem sensores que necessitam de energia para fazer esse monitoramento. Mas, muitas vezes, os dutos estão em locais remotos, onde não há disponibilidade para chegar um cabo elétrico ou o equipamento ainda não está conectado à plataforma. Nesses casos, soluções que envolvam a captação da energia ambiente, como as correntezas marítimas, são fundamentais para manter a autonomia de funcionamento desses sensores.
Outra alternativa para a captação de energia em ambiente submarino seria através da iluminação artificial fornecida por veículos chamados de ROV (remotely operated vehicles). Os sensores submarinos autônomos podem aproveitar essa luz artificial enquanto o veículo estiver disponível no local, reduzindo a necessidade de grandes bancos de bateria ou a sua troca periódica.
Quais outras novas tecnologias a Petrobras utiliza?
Ao enfrentar os desafios da intermitência e explorar soluções inovadoras, não só garantimos relevância na indústria, mas também trabalhamos para um futuro sustentável. Estamos constantemente transformando nossas operações para prover energia do futuro de forma ética, justa, segura e competitiva.
E, para liderar a transição energética no país, utilizamos diversas novas tecnologias. Descubra outras de nossas inovações tecnológicas e veja como estamos ampliando os limites do conhecimento para liderar a transição energética no país.
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