A 1ª peça impressa em 3D aplicada na indústria de óleo e gás brasileira é da Petrobras!
Saiba como a tecnologia de Manufatura Aditiva, focada na impressão 3D de peças, promete transformar operações e economizar custos.
Nova tecnologia promete a fabricação de peças de reposição em poucas horas.
Pesquisadores do Cenpes, o nosso Centro de Pesquisas, em colaboração com a Universidade Federal de Uberlândia (UFU), desenvolveram uma tecnologia pioneira no território nacional, que promete fabricar peças em tempo recorde para nossas instalações offshore e submarinas. E ela já está sendo utilizada em outras iniciativas nossas, espalhadas pelo país.
Conheça mais sobre a Manufatura Aditiva e veja como eles estão fazendo isso!
O que é a Manufatura Aditiva e o que ela tem a ver com peças impressas em 3D?
Manufatura Aditiva é o processo de fabricação de peças em 3D por meio da adição de camadas sucessivas de material baseado em um modelo digital. Esse processo se opõe às técnicas de fabricação convencionais — que se baseiam, normalmente, na remoção de material — e traz diversas vantagens. Entre elas, a possibilidade de fabricar:
- Geometrias complexas;
- Peças monolíticas em substituição a múltiplos componentes;
- Itens sob demanda em curto prazo e prototipagem rápida.
Acreditamos que, no futuro, as operadoras da indústria de óleo e gás irão utilizar uma espécie de catálogo digital que permitirá a produção de peças sob demanda, em qualquer fabricante que possua os sistemas de impressão.
Qual foi a primeira peça em 3D da indústria nacional?
Em um marco histórico, a primeira peça impressa em 3D da indústria de óleo e gás brasileira foi uma luva de redução em aço carbono de 4x3 polegadas. Essa proeza tecnológica foi aplicada em uma das instalações que compõem o projeto Plano Diretor de Dutos de São Paulo (PDD/SP), prometendo eficiência e agilidade.
Confeccionado no Laprosolda, centro de excelência em soldagem da UFU, a peça foi submetida com êxito a ensaios mecânicos e não destrutivos mais rigorosos do que os previstos em norma para o componente convencional de ferro fundido. E superou os requisitos técnicos do original!
O aprendizado que tivemos com essa primeira experiência poderá ser utilizado na fabricação de peças realmente críticas, de forma segura e em um curto espaço de tempo.
Como e por que a Petrobras está utilizando peças impressas em 3D?
A impressão dessa peça conceitual comprovou a viabilidade de uma tecnologia nova e em plena expansão. A técnica não apenas otimiza a continuidade operacional, mas também permite uma produção ágil e personalizada, eliminando a necessidade de grandes estoques.
Com a adoção da Manufatura Aditiva, podemos disponibilizar componentes críticos sob demanda e também substituir equipamentos que já estão fora de linha.
Quais outras peças em 3D são utilizadas pela Petrobras?
Além do sucesso em São Paulo, o Núcleo Experimental de Atalaia (NEAT), do Cenpes, em Aracaju (SE), também adotou a impressão 3D. Por lá, flanges cegos em aço inoxidável tipo 316L estão operando ininterruptamente para fechar as extremidades de um sistema de tubulação, bloqueando fluidos.
Os componentes foram fabricados em parceria com o Instituto Senai de Inovação em Sistemas de Manufatura e Processamento a Laser de Joinville, em Santa Catarina. E com um método de fabricação diferente do utilizado pela UFU.
A técnica adotada em Uberlândia, para fabricar a luva de redução, permite maior produtividade e maior gama de materiais que podem ser processados, como o aço carbono. Já a técnica utilizada em Joinville, para os flanges cegos, é adequada para peças com maior complexidade geométrica e feitas por materiais mais nobres, como o aço inoxidável.
Qual é o próximo passo para a fabricação de peças em 3D na Petrobras?
Já estamos explorando a aplicação da Manufatura Aditiva para a fabricação de componentes submarinos. Com propriedades compatíveis e muitas vezes superiores às peças convencionais, essa tecnologia pode ser aplicada também em águas profundas.
E esta é apenas uma das diversas tecnologias que estamos aplicando ao nosso negócio. Conheça outras de nossas inovações tecnológicas.
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