Projetos socioambientais: do peixe-boi ao futuro da nossa biodiversidade
Descubra como as iniciativas que apoiamos unem ciência, comunidade e preservação — com destaque para o Projeto Viva o Peixe-Boi-Marinho, estrela da nova temporada de Um Brasil de Energia.

Projetos socioambientais são parte importante do nosso compromisso com a preservação da biodiversidade. Olhando a relação de um animal ameaçado com o seu ambiente é possível perceber como a conservação garante equilíbrio para todos nós.
É nesse espírito que começa a nova temporada de Um Brasil de Energia. E no primeiro episódio, é o peixe-boi-marinho — um animal gentil que ajuda a contar por que conservar é uma missão que envolve ciência, educação e a participação da comunidade.
Para contar essa história, a influenciadora e bióloga Bianca Witzel (@biancawitzel.s) foi até a divisa entre Sergipe e Bahia para conhecer o trabalho de quem acompanha de perto esses animais, conversa com pescadores, recebe crianças na base do projeto e mostra, na prática, como um patrocínio faz diferença no dia a dia.
Respira fundo e vem com a gente. Esta é uma jornada sobre conservação que começa no mar, mas traz muitos benefícios para as comunidades do entorno, em terra firme.
O que são projetos socioambientais?
Projetos socioambientais são ações para promover o desenvolvimento sustentável, combinando a conservação ambiental com o cuidado e o benefício para as comunidades locais. Eles unem conhecimento técnico, envolvimento comunitário e soluções sustentáveis para focar em temas como educação, inclusão social, geração de renda, conservação de ecossistemas e respeito aos direitos sociais e ambientais, buscando gerar valor tanto para a empresa quanto para a sociedade.
Na prática, isso pode significar recuperar um manguezal, monitorar espécies ameaçadas, promover educação ambiental em escolas, apoiar práticas de pesca sustentável ou até incentivar novas formas de geração de renda para comunidades locais.
Aqui está a diferença: esses projetos não ficam no discurso. Eles têm metas, indicadores e, principalmente, resultados que podem ser medidos. Quando funcionam bem, viram uma rede de mudanças que se multiplica — porque envolvem quem mais importa: as pessoas que vivem ali.
Como funcionam os projetos socioambientais da Petrobras?
Para a gente, a porta de entrada para falar sobre este tema é o Programa Petrobras Socioambiental, que seleciona e acompanha projetos em diferentes regiões do país.
A lógica aqui é simples: apoiar iniciativas que unem conservação ambiental, desenvolvimento social e participação das comunidades.
O programa existe desde 2013 e, de lá para cá, já destinou mais de R$ 1 bilhão em investimentos a iniciativas de norte a sul do Brasil. Tudo é feito via editais públicos, em que ONGs, fundações, universidades e associações podem apresentar propostas.
Por que os projetos socioambientais da Petrobras são importantes?
Porque eles fazem a ponte entre meio ambiente e sociedade. Quando um projeto é bem estruturado, ele ajuda a resolver desafios urgentes, mas também prepara o futuro.
O apoio ao Viva o Peixe-Boi-Marinho é um ótimo exemplo deste trabalho. É a partir de iniciativas assim que a Petrobras atua em diversas frentes, com uma carteira diversificada de projetos socioambientais, que inclui:
- Conservação de habitats estratégicos, como manguezais e corredores de biodiversidade.
- Monitoramento e proteção de espécies ameaçadas, incluindo aves migratórias e mamíferos marinhos.
- Educação ambiental e fortalecimento de comunidades costeiras e ribeirinhas.
- Incentivo à pesquisa científica e ao uso de tecnologias para conservação.
E o melhor: essas ações também se conectam com a transição energética justa, que pede soluções inovadoras e sustentáveis para enfrentar as mudanças climáticas. Projetos socioambientais são parte fundamental dessa resposta, porque preparam pessoas e ecossistemas para os desafios que já estão no presente.
O que é o Projeto Viva o Peixe-Boi-Marinho?
Entre tantas histórias, o Projeto Viva o Peixe-Boi-Marinho merece destaque especial. Realizado pela Fundação Mamíferos Aquáticos e patrocinado pela Petrobras, ele atua no litoral de Sergipe e Bahia para proteger uma das espécies mais ameaçadas do Brasil: o peixe-boi-marinho (Trichechus manatus).
Aliás, é preciso lembrar que essa espécie é classificada como “Em Perigo” no território brasileiro e vulnerável em nível global, segundo a UICN (União Internacional para a Conservação da Natureza). Isso significa que corre risco real de desaparecer se não houver medidas de conservação urgentes.
Como o Projeto funciona?
O coração do projeto está em três frentes:
- Monitoramento: os peixes-bois são acompanhados de perto, tanto por observação em campo quanto por boias de rastreamento via satélite, que informam sua localização a cada poucas horas. Isso permite entender hábitos e proteger rotas de deslocamento.
- Educação ambiental: crianças e jovens das comunidades participam de oficinas, palestras e atividades lúdicas que despertam o cuidado com a natureza. Eles viram “agentes mirins”, multiplicando a mensagem de preservação.
- Reabilitação e soltura: animais resgatados passam por reabilitação até estarem aptos a voltar à vida livre. O caso do peixe-boi Astro, reintroduzido com sucesso, virou um símbolo dessa conquista.
Esse conjunto de ações mostra como ciência, tecnologia e cultura local podem caminhar juntas. O resultado vai além da proteção de uma espécie: fortalece a relação entre as pessoas e o território.
Quer continuar essa jornada?
Então, se esse tema te inspira, aproveite para conhecer outros conteúdos que mostram como a Petrobras apoia iniciativas que transformam o futuro:
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