É preciso apenas olhar ao nosso redor para perceber como a inovação aberta – um modelo de gestão em que se inova a partir da colaboração e troca com pessoas e organizações de fora da sua empresa - vem se tornando cada vez mais importante para as grandes empresas, em todos os setores.
Em uma pesquisa divulgada em 2022, 84% dos executivos de alto escalão entrevistados responderam que a consideram uma parte importante da estratégia de crescimento de suas empresas, enquanto 61% deles acreditam que a inovação aberta gera mais resultados do que pesquisas realizadas apenas por uma empresa. Isso sem falar nos 63% que afirmam trabalhar ativamente na busca por ideias e parcerias externas.
Porém, mais importantes que as convicções, temos também os resultados. Empresas que abraçam a inovação aberta chegam a ter um crescimento de receita até 59% maior do que empresas que querem inovar de maneira "fechada", enquanto as empresas que, além disso, priorizam interações fortes com seus ecossistemas de inovação, chegam a ter um crescimento 58% ainda maior.
E um grande exemplo de como a Petrobras vem usando parcerias e inovação aberta para gerar novas tecnologias é o M.O.D.A, nascida através do Programa Conexões Petrobras, que vem colocando nossos profissionais para trabalhar de forma conjunta ao lado de outros integrantes do ecossistema de inovação do nosso mercado.
Uma parceria que gerou soluções, segurança e lucros
Não, você não leu errado, é M.O.D.A. mesmo, em caixa alta, porque não estamos falando de roupas, e sim do Monitoramento Óptico de Arame, uma tecnologia desenvolvida numa parceria entre o nosso Centro de Pesquisa, (CENPES) e a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO).
Nascida a partir de uma necessidade da nossa empresa, que precisava de um sistema de monitoramento seguro e confiável para detecção de ruptura de arames nos dutos flexíveis - os canos hi-tech que conduzem os fluidos produzidos pelos nossos poços até as unidades de produção -, o M.O.D.A. é um exemplo de cooperação bem-sucedida que gerou ganhos não apenas para a Petrobras e a PUC como também para toda a sociedade.
Isso porque, com o objetivo de permitir a aceleração da implantação da tecnologia na forma de prestação de serviço e fornecimento de equipamentos, e de criar no mercado um fornecedor da tecnologia para atender tanto às nossas necessidades quanto às de outras empresas (mediante pagamento de royalties), foi realizado um processo de licenciamento não exclusivo com uma empresa de mercado. Uma postura que permitiu que a tecnologia fosse implantada em diversos campos da Petrobras. Além disso, a tecnologia foi comercializada para empresas como a Shell, a GE Oil&Gas e a Flexibras, gerando valores de royalties para a Petrobras superiores a 8 milhões de reais.
Isso sem falar no reconhecimento, já que o M.O.D.A. faz parte das tecnologias utilizadas no pré-sal que foram premiadas em 2014 com o prêmio de inovação tecnológica da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), e em 2015 conquistaram o Distinguished Achievement Award da Offshore Technology Conference (OTC), que é considerado a premiação de maior reconhecimento da indústria de óleo e gás.
Quer saber mais?
Se você ficou curioso e quer entender melhor como funciona a inovação aberta, como opera um ecossistema de inovação ou quais iniciativas ajudaram a nos transformar na empresa de óleo e gás que mais interage com o ecossistema de inovação aberta, é só vir com a gente, que não falta informação!
