Como minidrones serão aliados em atividades submarinas
Conheça a tecnologia utilizada pelos minidrones, pequenos robôs subaquáticos usados pela Petrobras em sua operação.
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Um de nossos minidrones submarinos em operação.
Você sabia que o uso de drones, tão popularizados pela indústria de entretenimento, não se limita ao espaço aéreo? E que uma nova geração de drones — em sua versão submarina e bem mais compacta — pode ser uma grande aliada da indústria de petróleo offshore?
Foi pensando nisso que nossos cientistas do Centro de Pesquisas e Inovação da Petrobras (Cenpes) foram em busca do desenvolvimento de minidrones, especialmente projetados para inspeções complexas e atividades de risco em águas rasas.
Entenda o potencial dos minidrones submarinos na indústria de petróleo offshore. Acompanhe, a seguir, como essa inovação está transformando operações, aumentando a segurança e reduzindo custos.
O que são minidrones submarinos?
Drones não são novidade no setor de petróleo e gás, como é o caso dos ROVs (ou Veículos Operados Remotamente, da sigla em inglês Remotely Operated Vehicle), amplamente utilizados pelas petroleiras.
O diferencial dos minidrones é o tamanho reduzido, além da maior mobilidade: podem ser lançados diretamente da própria plataforma — e não apenas de uma embarcação de apoio — e são facilmente operados ou movimentados no ambiente offshore.
A tecnologia envolve robótica e sensoriamento, para captar dados e monitorar a integridade dos equipamentos, mas os drones não são autônomos. Eles respondem a comandos enviados por um operador que controla o veículo da superfície.
Por que a Petrobras está usando minidrones submarinos?
A entrada de minidrones na companhia integra o chamado “Programa Petrobras Sinergia Diverless”, que tem como meta a redução de acidentes nas atividades offshore, levando em conta que o mergulho é uma das operações de maior risco dentro da companhia. A tecnologia é fruto de parceria da Petrobras com as empresas Geosaker e BRS Robótica.
O movimento diverless foca em aprimorar a segurança operacional. Além de aliar ganhos em segurança de trabalho e em produtividade, os minidrones geram uma economia de até 90% nos custos da operação em relação aos veículos submarinos tradicionais.
Os aparelhos estão sendo utilizados para operar em águas rasas, de até 300 metros de profundidade, em ambientes submetidos a fortes correntezas. A expectativa é que o seu uso reduza não apenas o risco de acidentes, mas também libere a presença humana para funções mais especializadas.
Uso de minidrones na Petrobras
Os minidrones podem ser usados em operações de inspeção para gerenciar a integridade dos equipamentos submarinos. O nível de corrosão dos equipamentos, por exemplo, pode ser um dos itens a serem checados a partir de informações coletadas pelos drones.
O objetivo dos testes é avaliar como os pequenos veículos submarinos irão se comportar em uma região do mar onde a influência da correnteza é muito grande, além de apontar as ferramentas que precisarão ser desenvolvidas para a realização das mais variadas tarefas.
É preciso considerar que o minidrone submarino é capaz de ficar dias submersos sem necessidade de voltar à superfície, ao contrário do mergulho humano que observa limites muito rígidos de operação para garantir a segurança.
A Petrobras tem outras inovações diverless?
Ainda não foram superados todos os desafios, mas já sabemos aonde queremos chegar com o uso de minidrones e outros ROVs: a um futuro 100% diverless. O robô AURI Diverless é outro exemplo de um de nossos veículos submarinos operados remotamente, para inspeções em dutos submarinos.
Com esses equipamentos, usamos tecnologia para aumentar a eficiência e a segurança de nossas operações. Além disso, também criamos novas oportunidades, já que é natural que nossos mergulhadores tornem-se os operadores desses ROVs.
A jornada continua, e o potencial dos minidrones submarinos está apenas começando a ser explorado. Descubra mais inovações tecnológicas que estão sendo aplicadas em nosso negócio.
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