Petrobras e o cinema nacional: uma parceria que parece coisa de filme

O cinema brasileiro é especialista em contar histórias e também tem muita história pra contar. Desde a primeira exibição cinematográfica no país, em 1896 e a abertura da primeira sala, no Rio de Janeiro, no ano seguinte, o nosso cinema cresceu e se expandiu.
Espaços de exibição se expandiram no começo do século, a produção audiovisual começou a sair do eixo Rio-São Paulo, foram produzidos nossos
primeiros longa-metragens, e nos anos 50 chegamos a ter nossa própria grande empresa cinematográfica, a Vera Cruz, que produziu mais de 40 longa-metragens com "padrão hollywoodiano" de qualidade, mas com o talento que só o brasileiro tem.
Muitas foram as fases desse cinema, seja com as chanchadas dos anos 50, o cinema novo dos anos 60 ou o cinema marginal do início dos anos 70, até uma profunda queda na produção durante os anos 80 e 90, chegando ao ponto mais baixo em 1992, quando apenas três filmes chegaram às telas.
E foi exatamente aí, quando o cinema brasileiro mais precisava, que teve início uma parceria que dura até hoje.
Uma parceria, vários filmes, muitos prêmios
Isso porque “Carlota Joaquina – Princesa do Brazil”, o filme de 1995 que atingiu mais de um milhão de espectadores e é considerado um marco da retomada do cinema nacional, marcou também o início de uma parceria de muito sucesso nas telonas: aquela entre a Petrobras e o nosso cinema.
Afinal, de 1995 pra cá a Petrobras patrocinou alguns dos filmes de maior sucesso e importância do nosso cinema.
"O Quatrilho", o filme de Fabio Barreto que concorreu como melhor filme estrangeiro na maior premiação do cinema internacional? Estávamos lá. "Carandiru", de Hector Babenco, considerado pela Associação Brasileira de Cinema um dos 100 filmes mais importantes da história do país? Teve nosso apoio. "Cidade de Deus", de Fernando Meirelles, o filme brasileiro com mais indicações (4) na maior premiação mundial? Tem nossa logo no cartaz. Assim como o também festejado "O menino e o mundo", de Alê Abreu, porque acreditamos em live action e também em animação.
Mas eles não foram os únicos, claro. Patrocinamos outros filmes muito brasileiros e tão reconhecidos lá fora como Bacurau que ganhou a Palma de Ouro em Cannes e "Aquarius", que foi indicado a prêmios não só em Cannes como também nos Estados Unidos e Espanha.
Apoiamos diretoras talentosas como Laís Bodanzky, cujo filme "Como Nossos Pais" venceu seis prêmios no Festival de Gramado, e Leandra Leal, responsável por "Divinas Divas", documentário que conquistou o prêmio de melhor filme no Festival do Rio de Janeiro.
E claro, já estávamos ao lado da Fernanda Torres muito antes de ser moda, com "O que é isso companheiro" e "Saneamento Básico", dois filmes muito diferentes mas igualmente importantes e de sucesso nos nossos cinemas, dirigidos respectivamente por Bruno Barreto e Jorge Furtado.
Acreditamos cada vez mais no cinema nacional
Uma parceria de sucesso e que continua firme, através de filmes como “Malês”, sobre a revolução organizada por negros escravizados na Bahia, em 1835, uma história profundamente brasileira e que tem importância social e cultural. Através também do lançamento em breve de “Deus ainda é Brasileiro”, filme do lendário diretor Cacá Diegues, que infelizmente nos deixou algumas semanas atrás.
Sem falar do apoio a mais de 26 filmes, escolhidos através da nossa última seleção pública, seja para produção ou distribuição nos cinemas.
Isso porque esses 30 anos de parceria com o cinema nacional são uma demonstração do nosso compromisso com a cultura brasileira, com o talento do brasileiro, com a nossa capacidade e direito de contar as nossas próprias histórias, do nosso próprio jeito. E pra quem acredita na energia da nossa arte, é um grande orgulho fazer parte dessa história.
Leia também








Escolha um Canal:
Navegue nas Seções:
Acessibilidade
Idioma:
Selecione um idioma: